23 de abril: Dia de São Jorge
Todos os anos, no dia 23 de abril, as celebrações a São Jorge mobilizam um grande número de fiéis, que prestam homenagens, agradecem e fazem intercessões ao Santo Guerreiro. Na Arquidiocese do Rio, neste Ano da Esperança, a história de Jorge deve ser mais um exemplo a ser seguido na missão de testemunhar a fé e a confiança em Cristo.
O mártir
A biografia de São Jorge é escassa em dados históricos, mas sabe-se que ele foi soldado do Exército Romano e mudou radicalmente sua vida quando este império iniciou a perseguição ao cristianismo. Sensibilizado com o martírio de tantos cristãos, Jorge decidiu aceitar a Jesus Cristo. A partir daí, foi perseguido, preso e ameaçado, mas em momento algum renunciou a sua fé. Jorge foi decapitado no ano 303.
Para padre Wagner Toledo, vigário episcopal do Vicariato Urbano, a coragem de São Jorge de assumir a sua fé deve ser seguida por todos os cristãos. “Jorge nunca perdeu a esperança. Ao contrário, foi conduzido pela coragem. Ele não podia deixar que os outros tivessem sua fé desfalecida pela falta de testemunho dele, de forma que perseverou até o final da vida”.
Padre Wagner acrescentou ainda que o povo carioca tem muito em comum com o santo mártir: “Assim como Jorge, nosso povo é perseverante, não desiste. Quer cada vez mais a transformação de nossa cidade, de suas vidas, de suas famílias, pra ser feliz de verdade”.
A fim de preparar os fiéis para as festividades de São Jorge, a WebTV Redentor organizou um Tríduo em honra ao Santo Guerreiro, que vai ao ar a partir do dia 20 de abril. Os encontros serão conduzidos pelo padre Wagner Toledo, junto de devotos de São Jorge. O tema central é “São Jorge, Testemunha da Esperança”. Para acessar o Tríduo, basta entrar no site www.redentor.tv.br.
Auto de São Jorge será encenado pela primeira vez no Rio
Além das tradicionais missas e procissões realizadas nas paróquias e capelas que o têm como padroeiro, São Jorge, ganhará mais uma homenagem no dia a ele dedicado, 23 de abril.
A história de São Jorge e de sua veneração será recordada através de um auto, pela primeira vez encenado no Rio, no dia 23 de abril, às 18h, na Avenida Presidente Vargas, próximo à Praça da República, na região onde fica localizada a Igreja de São Gonçalo e São Jorge, no Centro, com entrada franca.
O auto, com direção artística de Márcio Fonseca, tem no elenco 14 artistas, alunos e ex-alunos da Oficina de Atores da Cesgranrio, que apresentarão momentos históricos da vida do santo, mostrando desde a sua conversão até sua morte, com cenas do cotidiano da população carioca. Além de apresentar a história do jovem Jorge, capitão-general da Guarda do Império Romano que desafiou sua nação para professar sua fé em Jesus Cristo.
A montagem também abordará a realidade de jovens cariocas que vivem em comunidades carentes, os quais buscam, com determinação e persistência, maneiras de fugir ao preconceito e garantir seu direito à cidadania.
Promovido pela Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro e patrocinado pela Fundação Cesgranrio, com apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, na programação festiva inclui ainda a participação do Coral Allegro, sob a regência do maestro Ricardo Magno.
Segundo o presidente da Associação Cultural da Arquidiocese do Rio e da Fundação Cesgranrio, Carlos Alberto Serpa, a iniciativa tem o objetivo de apresentar melhor aos cariocas a cultura e a fé católicas e estimular a evangelização dos devotos do santo. “O auto de São Jorge vem ao encontro das propostas de Papa Francisco de aproximação da Igreja Católica do povo por meio de manifestações culturais e religiosas expressas em linguagem de fácil entendimento. A ideia é que o espetáculo, ao proporcionar o contato com a história de São Jorge, reforce a veneração deste importante personagem histórico da igreja e resgate a fé dos católicos”, disse.
Com informações da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro