Rio de Janeiro, Teresina e Uberlândia aderem à campanha 40 Dias pela Vida

As vigílias acontecem duas vezes por ano, uma no período da Quaresma e outra no início da primavera, nas mesmas datas em todo o mundo

Campanha 40 Dias pela Vida, na Quaresma de 2023, no Rio de Janeiro | 40 Dias pela Vida Rio de Janeiro

Por Natalia Zimbrão / Aleteia

A campanha internacional 40 Dias pela Vida começa amanhã (27), em mais de 60 países. Durante os 40 dias, voluntários permanecem em vigília pacífica em locais públicos, em oração e jejum pelo fim do aborto. No Brasil, vai acontecer no Rio de Janeiro (RJ), em Teresina (PI) e Uberlândia (MG).

A campanha 40 Dias pela Vida surgiu como uma iniciativa coordenada de oração pelo fim do aborto no Texas, EUA, em 2007. Depois, espalhou-se por diversas cidades em todo o mundo. No Brasil, acontece desde 2014. Segundo os organizadores, é uma “vigília pacífica, apartidária e supra-religiosa”. A duração de 40 dias é baseada em relatos da Bíblia de períodos de provação e purificação.

As vigílias acontecem duas vezes por ano, uma no período da Quaresma e outra no início da primavera, nas mesmas datas em todo o mundo.

O presidente de 40 Dias pela Vida (40 Days for Life), Shawn Carney, disse que a campanha “segue gerando resultados positivos em todo o mundo. Durante as campanhas coordenadas internacionalmente, já foi possível contabilizar 23.525 bebês salvos, 251 profissionais que deixaram a indústria do aborto e 145 clínicas de aborto fechadas”.

A coordenadora da campanha em Teresina, Mirelle Monte, considerou que 40 Dias pela Vida é um evento “importante na batalha espiritual que temos travado” contra o aborto. “Para nós é motivo de profunda alegria podermos ser instrumento de Deus, colaborando para que Sua vontade prevaleça”, disse.

Segundo ela, essa é a primeira vez que a campanha acontece no estado do Piauí. “Primeira de muitas, com a graça de Deus. Os frutos colhidos serão inúmeros em nosso estado”, disse.

A coordenadora da campanha no Rio de Janeiro, Fátima Mattos, ressaltou que “as pessoas que participam da vigília vêm de diferentes credos, mas todas compartilham o mesmo ideal: a defesa intransigente da vida, de ambas as vidas: a da mãe e a do bebê”.

Zezé Luz, fundadora e presidente executiva da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, apoiadora da campanha no Brasil, incentivou todos a estarem unidos “em todo o território nacional” pelo “fim do aborto no mundo”. Para ela, “a vigília de oração é também esperança para que homens e mulheres digam sim à vida dos bebês indefesos e inocentes”.

“Mesmo que no seu estado não haja os 40 Dias oficiais, escolha seu jejum, oração e penitência e faça sua adesão também. Louvado seja Deus pelo seu sim”, disse Mirelle Monte.

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