A vida comunitária é um aspecto central da vida de um religioso, de uma religiosa ou de um sacerdote. Para o Papa, este é um dos pontos-chave na formação e preparação de quem responde a esta vocação.
Vatican News
O Papa Francisco dedica a intenção de oração para o mês de maio à formação das religiosas, religiosos e seminaristas.
Ouça e compartilhe
Na mensagem de vídeo divulgada nesta terça-feira (30/04), realizada pela Rede Mundial de Oração do Papa com a colaboração da Arquidiocese de Los Angeles e com o apoio do aplicativo católico estadunidense de meditação e oração Hallow, o Papa insiste que “cada vocação é um ‘diamante bruto’ que deve ser polido, trabalhado, que deve ser moldado em todas as suas faces”.
Formados, trabalhados pela graça do Senhor
Um bom sacerdote, uma religiosa, deve antes de tudo ser um homem, uma mulher formados, trabalhados pela graça do Senhor. Pessoas conscientes dos seus limites e dispostas a levar uma vida de oração, de dedicação ao testemunho do Evangelho.
Na constituição apostólica Veritatis gaudium, sobre as Universidades e as Facultades Eclesiásticas, o Papa sublinha que a formação integral das vocações sacerdotais e religiosas deve abranger tanto a dimensão humana quanto a espiritual, pastoral e comunitária. Deve levar em conta a diversidade cultural e social. A formação não consiste apenas na aquisição de conhecimentos, mas na experiência de um encontro profundo com Jesus. Segundo Francisco, a preparação das religiosas, religiosos e seminaristas “deve ser integral, deve desenvolver-se a partir do seminário e do noviciado, no contato direto com a vida das outras pessoas”.
Ser testemunhas críveis do Evangelho
Isto é fundamental. A formação não termina num determinado momento, mas continua ao longo de toda a vida, ao longo dos anos integrando a pessoa, intelectualmente, humanamente, afetivamente, espiritualmente.
A vida comunitária é um aspecto central da vida de um religioso, de uma religiosa ou de um sacerdote. Para o Papa, este é um dos pontos-chave na formação e preparação de quem responde a esta vocação. Nesse sentido, Francisco diz que, embora esta experiência possa ser “enriquecedora”, por vezes também “pode ser difícil”, e comenta: “Porque não é o mesmo viver juntos que viver em comunidade”. Para Francisco, viver e relacionar-se com os outros nem sempre é fácil, mas a vida comunitária é sempre uma escola de santidade onde se cresce nas diversas virtudes humanas e se aprende a ir além de si mesmo.
Rezemos para que os religiosos, as religiosas e os seminaristas cresçam em seu caminho vocacional através de uma formação humana, pastoral, espiritual e comunitária, que os leve a serem testemunhas críveis do Evangelho.