O presidente da celebração foi Dom Joel Portella Amado, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB
Por Guilherme Gomes / A12
A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro se reuniu, neste sábado (27), no Altar Central do Santuário Nacional de Aparecida, para a celebração da Santa Missa, por ocasião de sua Romaria à Casa da Mãe Aparecida. Quem presidiu a celebração, que aconteceu às 9h, foi o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), Dom Joel Portella Amado. Em conversa com o A12, após a celebração, o secretário geral da CNBB falou sobre a emoção de celebrar essa Romaria no Altar Central da Casa da Mãe.
“De qualquer lugar do Santuário, a emoção é grande. Mas quem na presidência da Missa, como eu estive hoje, vê ali daquele local, de cima do Altar, esse Santuário super lotado é uma emoção grande e nos faz pensar como ‘Deus é bom’. Emocionante ver o carinho da Mãe Aparecida com os devotos e também dos devotos com a Mãe Aparecida”, falou Dom Joel.
Entre os pontos fortes da celebração, ele destacou nas intenções iniciais a oração pelos cardeais brasileiros que participam do Consistório, no Vaticano, junto ao Papa Francisco e também pediu uma prece especial pela 59ª Assembleia Geral da CNBB, que tem início no próximo domingo (28) no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, também no Santuário Nacional.
Dom Joel abriu sua homilia saudando os devotos da Mãe Aparecida e afirmou que, apesar da celebração ser em prol da Romaria da Arquidiocese do Rio de Janeiro, todos que participam da celebração são, antes de mais nada, devotos de Nossa Senhora Aparecida. E arrancou aplausos dos devotos que encheram a Casa da Mãe.
“Minhas irmãs, meus irmãos, essa, se assim posso dizer, é a Romaria da Arquidiocese do Rio de Janeiro.120 anos. Mas quando você passa das portas lá fora, ou mesmo quando você vai chegando à Aparecida nós sabemos que já não é mais a Romaria desta ou daquela Diocese, na verdade, somos ou não somos todos os Romeiros de Nossa Senhora?! Somos ou não somos?”, questionou Dom Joel.
O Bispo auxiliar do Rio de Janeiro também falou da importância de os devotos virem ao Santuário Nacional, sobretudo, para encontros. “É muito bom fazer Romaria. Além da oração, além da confissão, além da visita à imagem, além da participação na Missa, além das compras, também é muito bom encontrar as pessoas é muito bom chegar aqui e rever o rosto que não víamos há muito tempo”, disse Dom Joel. E completou:
“É muito bom poder encontrar outros grupos, outras romarias famosas, é bom quando o ônibus para numa dessas paradas da estrada e você encontra outros grupos, aí vai todo mundo junto pelas estradas da vida. Isso é importante! Porque nós fomos criados para a comunhão, nós fomos criados para fraternidade!”, falou o secretário geral da CNBB.