Você sabia que a primeira igreja do mundo dedicada a essa devoção mariana não foi construída na França, mas sim no Brasil?

Por Aleteia
Corria o ano de 1830 quando, na França, Nossa Senhora apareceu à irmã Catarina Labouré e a orientou a cunhar aquela que hoje conhecemos como a “Medalha Milagrosa”. Recorde a história completa acessando este artigo:
A grande seca
E este não é o único fato impressionante ligado a esse lugar do Brasil e a essa devoção mariana.
Em 1860, foi trazida de Portugal uma imagem de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa para ser colocada no altar-mor da igreja brasileira dedicada a ela. Entretanto, em 1937, o então bispo determinou que ela fosse substituída, já que seus traços seriam, a seu ver, “sensuais” demais por delinearem o busto e a cintura da Virgem Santíssima. A imagem acabou sendo levada para uma capela na zona rural.
Acontece que, logo depois dessa medida, começou em Monte Sião uma grande seca que se prolongou até 1939. Relatos da época registram que chovia normalmente em todas as cidades da região, exceto em Monte Sião – e o povo começou a atribuir a desproporcional estiagem à retirada da imagem da sua padroeira.
Um grupo de fiéis pediu a reinstalação da imagem original no altar-mor, o que, depois de muita pressão popular, acabou sendo atendido.
O milagre da chuva
Era o dia 5 de novembro de 1939, mais uma tarde de pleno sol em meio à seca devastadora, quando a procissão com a imagem da padroeira, acompanhada pelo pároco, pelo povo, pelas autoridades e até pela banda de música, ia chegando à entrada da cidade. E foi então que, para maravilhamento de todos, aconteceu o que viria a ser chamado de “Milagre da Chuva”: as primeiras gotas engrossaram a tal ponto que os fiéis e a própria imagem entraram já encharcados na igreja. A partir de então, conforme os registros da arquidiocese, o ciclo das chuvas voltou ao normal e a devoção se consolidou na região.
Em 5 de novembro de 1999, a igreja matriz de Monte Sião foi elevada a Santuário de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.