XI Encontro Mariano: Fé e Devoção na Tradição da Congregação Mariana dos Capuchinhos. Evento aberto a todos

O grupo leva o nome de Nossa Senhora de Lourdes porque a sua fundação ocorreu no dia em que se comemorava festivamente a primeira aparição de Nossa Senhora na gruta de Massabiele a Bernadete de Soubirous, na cidade de Lourdes, França, em 11 de fevereiro de 1858

Por Emilton Rocha

Com o tema: “Maria, a Mulher do Advento: Fé Esperança e o Chamado à Conversão”, a Congregação Mariana dos Capuchinhos, cujo nome oficial é Congregação Mariana de Nossa Senhora de Lourdes e São Luís Gonzaga, estará celebrando seu XI Encontro Mariano no dia 21 de setembro (domingo), a partir das 8h30, com uma missa. O evento é aberto a todos.

Francisco: “Momento de renovação do chamado a viver como verdadeiros filhos de Maria” | Foto: E. Rocha

A programação inclui quatro palestras: “Maria em Lucas, o Cântico do Magnificat”, com Roberto Zogbhi (Presidente da Congregação Mariana de Nossa Senhora das Vitórias e São Luís Gonzaga, localizada em Botafogo); “Maria e o Espírito Santo no Tempo do Advento”, com Nilson Perissé (Escritor e Catequista); “Maria, Testemunha da Esperança”, com Suzana Bielinski Barreto (Coordenadora do Serra Clube no Santuário Basílica de São Sebastião); e “Francisco e sua Relação com Maria da Esperança”, com Eduardo Caridade (Congregado Mariano, dá aula na Escola Mariana de Lourdes e nos Exercícios Espirituais de Santo Inácio na Basílica de Nossa Senhora de Lourdes.

– Para os membros da Congregação Mariana dos Capuchinhos, o Encontro Mariano representa um momento de profunda graça, renovação espiritual e reafirmação do compromisso com os ideais da nossa igreja católica – diz Francisco Eduardo Costa e Silva, presidente da associação. Segundo ele, é a oportunidade de aprofundar a devoção à Virgem Maria, modelo de humildade, obediência e fé, seguindo seu exemplo de entrega total a Deus. “É fortalecer a vivência comunitária, partilhando experiências, orações e o carisma da Congregação Mariana”, acentua. “Mais que um simples evento, o Encontro Mariano é um momento de renovação do chamado a viver como verdadeiros filhos de Maria, com o coração franciscano e a alma Mariana ao chamado evangelizador de Jesus Cristo. Salve Maria!”, conclui.

A Congregação Mariana foi fundada pelo frade capuchinho Frei Isaías de Ragusa, na Capela Provisória dos Capuchinhos na Praça Saens Peña, Tijuca, no Rio de Janeiro, em 11 de fevereiro de 1929. Atualmente com 96 anos, é a Congregação mais antiga da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Ela é uma associação pública de leigos católicos, formada por cristãos católicos que procuram seguir melhor o Cristianismo através de uma vida consagrada à Mãe de Deus, a Virgem Maria.

A Gruta de Massabielle é um local de peregrinação religiosa localizado em Lourdes, França, conhecido por ser o local onde Nossa Senhora de Lourdes apareceu a Bernadette Soubirous em 1858. A gruta, também chamada de Gruta das Aparições. | Foto: E. Rocha

O grupo leva o nome de Nossa Senhora de Lourdes porque a sua fundação ocorreu no dia em que se comemorava festivamente a primeira aparição de Nossa Senhora na gruta de Massabiele a Bernadete de Soubirous, na cidade de Lourdes, França, em 11 de fevereiro de 1858. Seu padroeiro secundário é São Luiz Gonzaga, uma homenagem prestada ao jovem santo, uma vez, que os congregados cofundadores eram todos bem moços. Seus membros, conhecidos como congregados marianos, dedicam-se a viver e promover os valores cristãos, inspirados pelo exemplo de Maria, mãe de Jesus.

Congregados Marianos do Brasil

Os Congregados Marianos do Brasil podem ser reconhecidos nas reuniões ou celebrações da Igreja pela fita que pende do pescoço da cor azul (cor litúrgica da Virgem Maria), em cuja extremidade está uma medalha prateada com a imagem do Nosso Senhor Jesus Cristo de um lado, de outro a da Mãe Santíssima, a Virgem Maria.

Enquanto as Congregações Marianas se espalhavam rapidamente pelo mundo, sobretudo nos Colégios da Companhia de Jesus, a Congregação Mariana do Colégio Romano foi erigida canonicamente, em 1584, pela Bula “Omnipotentis Dei” do Papa Gregório XIII, com o título de “Prima Primaria” (a primeira). A ela passaram a ser agregadas até 1967, as diversas Congregações de todas as partes do mundo, as quais podiam participar dos mesmos benefícios espirituais que lhe haviam sido concedidos pela Sé Apostólica.

Em sua longa história, as Congregações Marianas, como verdadeiras “escolas vivas de piedade e vida cristã operante” deram, até o presente, à Igreja, pelo menos 62 santos canonizados e 46 beatos, 22 fundadores de Institutos Religiosos, mártires, missionários e leigos de vida cristã exemplar. De 1567 até agora, entre os 31 Papas que ocuparam a Cátedra de São Pedro, 23 eram Congregados Marianos, inclusive o Papa João Paulo II que, aos 14 anos, foi membro-fundador de uma Congregação Mariana, em sua cidade natal.

Programação

8h30 – Missa

10h10 – Abertura do Salão Frei Nemésio

10h20 – Palestra: “Maria em Lucas, o Cântico do Magnificat” (com Roberto Zogbhi)

11h10 – Palestra: “Maria e o Espírito Santo no Tempo do Advento”, (com Nilson Perissé)

12h – Almoço

13h45 – Retorno

14h – Palestra: “Maria, Testemunha da Esperança”, (com Suzana Bielinski Barreto)

14h45 – Cafezinho

15h – Palestra: Francisco “Francisco e sua Relação com Maria da Esperança”, (com Eduardo Caridade)

15h45 – Reflexão com dinâmica

16h30 – Encerramento

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