Tríduo abre oficialmente hoje a festa do Círio de Nazaré

A cada ano, um fluxo maior de pessoas com ardorosa fé participa da missa e procissões (luminosa, sábado, e a de domingo às 10h)

DSC_0428Pascom, com colaboração de Mônica Accioly

Nesta quinta-feira, 10, o Santuário Basílica de São Sebastião abre oficialmente a festa do Círio de Nazaré 2019.

A programação para esta quinta é a seguinte:

7h30h – Deslocamento da Imagem de N. S. de Nazaré da Basílica para o Colégio Maria Raythe, quando será recepcionada pelos alunos;

17h40 –Deslocamento da Imagem do Colégio Maria Raythe, Rua Haddock Lobo, 233 Tijuca, para a Basilica de São Sebastião – Haddock Lobo, 266 Tijuca;

17h55 – Chegada da Imagem ao Santuário de São Sebastião; e

18h – Missa de Abertura do Tríduo de Nossa Senhora de Nazaré.

Há cerca de 70 anos, na década de 1940, um grupo paraense de fiéis devotos de Nossa Senhora de Nazaré, sentindo falta de celebrar sua Padroeira, introduziram junto com os Frades Capuchinhos a devoção e celebração do Círio de Nazaré no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Desde então, a festa é realizada anualmente no segundo domingo de outubro na Basílica, ao mesmo tempo da celebração do Círio em Belém (PA).

A cada ano, um fluxo maior de pessoas com ardorosa fé participa da missa e procissões (luminosa, sábado, e a de domingo às 10h), além do momento de confraternização entre os fiéis que, como não poderia deixar de ser, na sua maioria é formada por paraenses, onde podem compartilhar seus costumes e tradições.

A saída da procissão, no domingo, é realizada sob uma forte emoção, com todos querendo chegar o mais próximo da berlinda que leva a Virgem Mãe – principalmente dos pagadores de promessa e daqueles que fazem questão de ajudar a levar a corda, símbolo do sustento da fé na padroeira e sinal de sacrifício físico e emocional.

Em Belém, no Pará, a corda foi incorporada à celebração em 1868, substituindo originalmente a junta de bois que puxava a berlinda. Posteriormente passou a ser utilizada para separar a berlinda do carro dos milagres. É uma grossa corda de sisal que se tornou um importante símbolo de fé dos Paraenses, tendo chegado também essa tradição aoRio de Janeiro.

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