
Os restos mortais de Estácio de Sá, fundador da Cidade, foram originalmente sepultados na Igreja de São Sebastião, na época localizada no Morro do Castelo, e posteriormente transferidos para a Igreja dos Capuchinhos.
Emilton Rocha
No dia 1° de março, sábado, os cariocas estarão comemorando o 460° aniversário da Cidade do Rio de Janeiro. As celebrações geralmente incluem uma série de eventos culturais e atividades ao ar livre que destacam a rica história e a diversidade cultural da cidade. Concertos, exposições de arte, desfiles e festas de rua animam o dia, reunindo pessoas de todas as idades para celebrar o espírito vibrante e acolhedor do Rio.
O aniversário também serve como uma oportunidade para os cariocas refletirem sobre o desenvolvimento urbano e os desafios que a cidade enfrenta, promovendo discussões sobre sustentabilidade e qualidade de vida. Além disso, muitos aproveitam a data para explorar as belezas naturais e os pontos turísticos icônicos, como o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e as praias de Copacabana e Ipanema.
Este dia especial reforça o orgulho dos cariocas por sua cidade maravilhosa, celebrando não apenas o passado histórico, mas também o futuro promissor que desejam construir juntos.
Nesse dia, às 17h, os Frades Capuchinhos do Santuário Basílica de São Sebastião, também conhecido como Igreja dos Capuchinhos, irão celebrar uma Missa em Ação de Graças. O templo está localizado à Rua Haddock Lobo, 266, Tijuca.

O Santuário Basílica de São Sebastião é um local histórico e religioso que abriga os restos mortais de Estácio de Sá, o fundador da cidade do Rio de Janeiro. Estácio de Sá (1520-1567) foi um militar português, sobrinho de Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil, e teve um papel fundamental na expulsão dos franceses e na consolidação do domínio português na região.
Os Frades Capuchinhos são guardiões das relíquias históricas da cidade: os restos mortais de Estácio de Sá, fundador da cidade; a pedra fundamental da cidade; a imagem original do padroeiro São Sebastião, trazida de Portugal no século XVI; e uma réplica da imagem de São Sebastião.
Os restos mortais de Estácio de Sá foram originalmente sepultados na Igreja de São Sebastião, na época localizada no Morro do Castelo, e posteriormente transferidos para a Igreja dos Capuchinhos. O local é um ponto de interesse para os estudiosos da história do Brasil, bem como para fiel e turistas que desejam conhecer mais sobre as origens da cidade maravilhosa e a história por trás de seu fundador. A igreja oferece visitas guiadas que permitem um mergulho na rica história do local e uma homenagem à memória de Estácio de Sá, um dos personagens mais importantes na formação da cidade.

O Morro do Castelo era um local de grande importância histórica e cultural. No passado, abrigou muitas moradias e foi um ponto estratégico durante o período colonial. Hoje, não restam muitos vestígios físicos do morro em si, pois ele foi demolido na década de 1920 como parte de um projeto de urbanização. No entanto, sua memória permanece viva na história da cidade e na lembrança dos cariocas, simbolizando um Rio de Janeiro que passou por muitas transformações ao longo dos anos. A região hoje abriga áreas importantes, como a Avenida Presidente Vargas, e continua a ser uma parte vibrante e essencial da cidade maravilhosa.