O pecado é tudo o que impede a graça de Deus em nós, ou seja, um obstáculo para a nossa proximidade e abertura ao amor de Deus. Na Igreja Católica Apostólica Romana os pecados são chamados de pecados veniais e pecados mortais.
A12 Redação / Letícia Dias
De acordo com o Catecismo da Igreja (CIC) os pecados necessitam ser julgados conforme a gravidade. O item 1855 explica que:
“O pecado mortal destrói a caridade no coração do homem por uma infracção grave à Lei de Deus. Desvia o homem de Deus, que é o seu último fim, a sua bem-aventurança, preferindo-Lhe um bem inferior. O pecado venial deixa subsistir a caridade, embora ofendendo-a e ferindo-a.”
Para que um pecado seja considerado mortal existem três condições:
– Matéria grave (blasfêmia, perjúrio, homicídio, adultério, etc)
– Plena consciência
– Propósito deliberado
“A matéria grave é precisada pelos dez Mandamentos, segundo a resposta que Jesus deu ao jovem rico: “Não mates, não cometas adultério, não furtes, não levantes falsos testemunhos, não cometas fraudes, honra pai e mãe” (Mc 10, 18).” (CIC,1858)
Por outro lado, quando o pecador se deixa levar pelas práticas de ofensas, fofocas, ressentimentos, egoísmo, descuido nas práticas religiosas, preguiça, etc, esses são considerados pecados veniais.
Misericórdia divina
É importante lembrar que a misericórdia de Deus não rejeita um coração verdadeiramente arrependido. Nosso Senhor disse certa vez a Santa Faustina:
“Meu Coração está repleto de grande misericórdia para com as almas, e especialmente para com os pobres pecadores. Oh! se pudessem compreender que Eu sou para eles o melhor Pai, que por eles jorrou do Meu Coração o Sangue e a Água como de uma fonte transbordante de misericórdia”. (Diário de Santa Faustina, 367)