O religioso foi o primeiro frade ordenado no Brasil pela Ordem dos Frades Menores Capuchinhos na sua província
Emilton Rocha / Pascom
Cerca de quinhentas pessoas – na sua maioria amigos –, além de uma sobrinha e o marido, participaram da missa de 7º dia de Frei Vital, celebrada no início da noite desta terça-feira por Frei Arles de Jesus, reitor do Santuário Basílica de São Sebastião – Frades Capuchinhos.
Frei Vital faleceu na tarde do dia 1º de fevereiro no Hospital São Francisco na Providência de Deus, na Tijuca, onde estava internado há cerca de um mês. Há mais de 70 anos na Fraternidade, o frade capuchinho iria completar 94 anos no próximo dia 31 de março. Oriundo de uma grande família e descendente de italianos, ele era natural de Santa Teresa (ES). Por mais de 30 anos conduziu a Igreja dos Capuchinhos na capital fluminense.
Em sua homilia, Frei Arles disse que o amigo era o ancião da fraternidade, que o conhecia há cerca de 12 anos e que todos os frades que passaram pelo convento aprenderam muito com ele. O reitor lembrou que embora ele fosse de estatura pequena e frágil, Frei Vital tinha uma grande força e uma vivacidade incomum. “Um homem culto com espiritualidade muito elevada, que conseguia transitar em diversas culturas e diferentes realidades” – disse.