“Maria, Mãe e Rainha de toda a criação” é tema do Círio 2025

Anúncio do tema do próximo Círio aconteceu após a Missa de encerramento do evento, neste domingo, 27; última procissão da festividade nazarena de 2024 aconteceu nesta segunda-feira, 28

Por Canção Nova*

Chegou ao fim o Círio de Nazaré 2024. A Santa Missa das 18h deste domingo, 27, na Basílica Santuário, encerrou a 232ª edição do evento da Arquidiocese de Belém (PA). A celebração foi presidida pelo bispo auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro. No total foram 15 dias de devoção e expressão de fé a Nossa Senhora de Nazaré.

“Maria, Mãe e Rainha de toda a criação” foi o tema escolhido para o próximo Círio – divulgado pelo arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira. O anúncio aconteceu após a Santa Missa, apresentação da Banda Sinfônica dos Bombeiros, na Concha Acústica, e de um videomapping na fachada da Basílica. Os tradicionais fogos também marcaram a noite.

Antônio e Rosa Sousa, envolvidos há 20 anos na organização do Círio, foram definidos como o próximo casal coordenador da Diretoria da Festa para o biênio 2025/2026. Eles integram a Paróquia da Santíssima Trindade.

Homilia

Em sua homilia, Dom Antônio afirmou que todos que passaram por Belém durante o Círio 2024 ficaram impactados pela experiência vivida. Agora, após o evento, ele encorajou os fiéis a pensarem no que “vai ficar”: o saldo espiritual, moral e eclesial.

Ao refletir sobre o Evangelho, ele salientou o valor da compaixão e citou a nova encíclica do Papa Francisco, sobre o Sagrado Coração de Jesus, Dilexit nos. “Que tudo isso nos leve a viver a beleza da nossa fé”, frisou.

“Tudo que é feito no Círio é para evangelizar”, disse o bispo auxiliar. Ele desejou então que os fiéis, que passaram por Belém, possam ter crescido na fé. Depois, Dom Antônio afirmou que a conexão com Deus deve contribuir para que os católicos sejam pessoas melhores consigo e com os irmãos.

Admirar, entrar em comunhão e colocar os dons a serviço da Igreja. Segundo o bispo, estas são consequências eclesiais do Círio. “É uma experiência de conversão. Portanto, renove sua fé católica, não abandone a Igreja!”.

Última procissão

A última procissão da festividade nazarena de 2024 aconteceu nesta segunda-feira, 28, às 8h, logo após a realização de uma missa campal na Praça Santuário, presidida por Dom Alberto Taveira. Em sua homilia, Dom Alberto reforçou a missão missionária de cada católico. “Que esse mês missionário faça de mim, faça de você, faça de todos nós, pessoas que ajudam o mundo a ser melhor. […] Com Maria eu faço a diferença, sou missionário, sou discípulo, e com Maria ajudo o mundo a ser melhor”, destacou.

Antes da celebração da missa e da saída da romaria, a Imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré subiu ao Glória, por volta de 6h30 da manhã.  A romaria do Recírio é a 14ª procissão da festividade e reuniu cerca de 50 mil pessoas. Durante o percurso, a Imagem Peregrina da Virgem de Nazaré foi conduzida por aproximadamente 800 metros, sendo este o menor trajeto das romarias oficiais.

A primeira procissão do Recírio remonta à metade do século XIX, mais precisamente o ano de 1859. Antigamente, o Recírio era feito no domingo à tarde com a volta da Imagem para a Capela do Palácio do Governo, fato relatado em 1859. Já conhecido como “Último Ato da Festividade Nazarena”, ao chegar na Praça em frente ao Palácio, a procissão era encerrada com uma missa e com o disparo de fogos de artifício. Atualmente, após a procissão, a imagem fica na capela do colégio e depois segue para a Basílica Santuário, onde permanece durante o ano.

*Da redação, com informações da Rede Nazaré de Comunicação

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