Imagem do Cristo Redentor irá estampar símbolo da unidade de Oxford no Brasil

Design foi criado pela prefeitura do Rio e escolhido para ilustrar ícone do primeiro campus da universidade fora do Reino Unido

Desenho do Cristo Redentor irá estampar símbolo de unidade da Universidade de Oxford no Brasil Divulgação

Cristina Frazão, da CNN

Escolhida para ter uma sede da universidade de Oxford no Brasil, a cidade do Rio de Janeiro entregou nesta quinta-feira (30) a logo que vai estampar o símbolo de uma das melhores instituições de ensino do mundo. O design, criado pela prefeitura do Rio e aprovado pela universidade do Reino Unido, possui a imagem do Cristo Redentor e ondas que simbolizam o mar, junto ao nome “Oxford Brazil Unit” (Unidade de Oxford no Brasil).

O desenho foi entregue em cerimônia no Palácio da Cidade, na zona Sul do Rio de Janeiro, pelo secretário municipal de educação, Renan Ferreirinha, a pesquisadora Sue Ann Clemens, representante da universidade e responsável por trazer os estudos da vacina Oxford/AstraZeneca para o Brasil.

Secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, e pesquisadora Sue Ann Clemens participaram da entrega do desenho / Divulgação

O Brasil foi escolhido para ser o primeiro país a ter o primeiro campus da instituição fora do Reino Unido. O objetivo é promover a formação de estudantes e pesquisadores com foco no desenvolvimento de vacinas e medicamentos. A iniciativa acontece em decorrência da parceria entre a Universidade de Oxford e o Brasil para a produção de vacinas contra a Covid-19. Além do governo brasileiro e da universidade, o projeto tem apoio do Governo Britânico, da Universidade de Siena, na Itália, do Instituto for Global Health, do Internacionl Vaccines Institute.

O campus de Oxford vai funcionar no Instituto Carlos Chagas (ICC). A primeira ação será montar equipe de trabalho contratada diretamente pela Oxford. Em seguida, essa equipe dará continuidade ao estudo que avaliava uma terceira dose completa ou fracionada das vacinas contra a Covid-19 em adultos previamente vacinados.

As pesquisas serão realizadas completamente independentes do governo, com financiamento de instituições internacionais. De acordo com Sue Ann, há o interesse da comunidade científica internacional na tentativa de se aumentar a oferta mundial de vacinas.

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