Os dias de preceito ou de guarda constam nas orientações do Calendário Litúrgico da Igreja e servem para lembrar e orientar os cristãos para os dias dedicados especialmente a Deus
Laís Silva / A12 Redação
Quando o ano se inicia, logo vemos matérias e comentários que falam sobre os feriados que acontecem durante o ano, quais deles serão prolongados ou quais deles vão cair no fim de semana. E a partir disso, as pessoas iniciam uma programação para festas e viagens.
Muitas pessoas nem se importam muito com o que é lembrado ou celebrado nos feriados, apesar de existirem datas que não são esquecidas por ninguém, como por exemplo o Natal.
Para nós, cristãos, existem algumas datas em que devemos ter a ciência de que não são para viagens e diversão, mas sim, para dedicarmos a festas litúrgicas.
Entenda a diferença
Os feriados são datas históricas e consideradas de importância para o município, estado ou país. Já os dias santos são datas em que todo o cristão tem a obrigação de participar da missa, de acordo com o Catecismo e com o Código de Direito Canônico.
Para os cristãos católicos, os dias santos são: Natal, Epifania do Senhor, Ascensão do Senhor, Corpus Christi, Santa Maria, Imaculada Conceição, Assunção, São José, Santos Apóstolos Pedro e Paulo, além de todos os domingos.
Existe também os dias de preceito ou de guarda, que constam nas orientações do Calendário Litúrgico da Igreja e servem para lembrar e orientar os cristãos para os dias dedicados especialmente a Deus.
Essa orientação segue o 3º mandamento da Lei de Deus, que diz “guardar os domingos e festas de guarda”. O ato de guardar significa na verdade, dedicar-se à família e ao culto a Deus. Então guardar um dia santo é também receber a graça de Deus.