O primeiro dia do encontro teve um debate sobre os documentos da Igreja que orientam a proteção de menores, como o motu proprio Vos estis lux mundi (Vós sois a luz do mundo) do papa Francisco
Por Monasa Narjara / ACI Digital
Começou ontem (3) em Brasília um encontro formativo sobre a proteção de crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade para representantes das pastorais da Criança e do Menor, coordenadores de pastoral de várias dioceses do Brasil e secretários executivos dos regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“O objetivo desse encontro é dar instrumentos teóricos e práticos para que as pessoas envolvidas nessas pastorais possam desenvolver o seu trabalho pastoral com a máxima segurança para as crianças, adolescentes e pessoas vulneráveis mesmo não que não sejam menores de idade”, disse o bispo de Itumbiara (GO), dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, presidente da Comissão Especial de Proteção da Criança e do Adolescente da CNBB em vídeo à CNBB Regional Centro-Oeste.
Segundo a CNBB, o primeiro dia do encontro teve um debate sobre os documentos da Igreja que orientam a proteção de menores, como o motu proprio Vos estis lux mundi (Vós sois a luz do mundo) do papa Francisco.
A religiosa da Congregação Apóstolas do Coração de Jesus, irmã Fátima Moraes, da Comissão para a Proteção de Menores da arquidiocese de Brasília conduzirá um grupo temático sobre o acompanhamento das vítimas de abusos.
“É um trabalho extremamente delicado, porém ele exige muito de nós, que nós estejamos cada vez mais preparados, que tenhamos pessoas também preparadas, para que em um primeiro momento possam acolher sem julgar, sem preconceito e ajudar para que essas pessoas possam ter a vida delas novamente reintegradas e elas possam no dia a dia descobrir a beleza e o mistério que é a própria vida”, pontuou Moraes.
A temática do encontro de hoje (4) será sobre a legislação civil, conduzida pelo assessor jurídico-civil da CNBB Hugo José Sarubbi Cysneiros de Oliveira.
O encontro também terá debates em grupos temáticos sobre a criação de políticas de proteção, protocolos de atendimento e acompanhamento das vítimas.