O incêndio deixou um rastro de perdas incalculáveis, como a icônica torre acima do transepto do templo, construída no século XIX
Por Almudena Martínez-Bordiú / ACI Digital
A catedral de Notre-Dame de Paris tornou-se o monumento mais visitado da França. Desde que reabriu suas portas em 7 de dezembro de 2024 a catedral já recebeu cerca de seis milhões de pessoas.
Em 5 de abril de 2019, a catedral, um símbolo religioso, arquitetônico e cultural que resistiu por oito séculos, foi consumida pelas chamas.

O incêndio deixou um rastro de perdas incalculáveis, como a icônica torre acima do transepto do templo, construída no século XIX. O altar-mor permaneceu intacto e a relíquia da coroa de Espinhos de Jesus Cristo, foi resgatada e colocada em local seguro junto com as obras de arte salvas do incêndio.
Cinco anos depois, suas portas foram novamente abertas. Na ocasião, o papa Francisco se referiu a Notre-Dame como “uma obra-prima da fé e da arquitetura cristãs”, dizendo que, com sua reabertura, “a tristeza e o luto” deram lugar à alegria.
Desde a sua reabertura, o fluxo de fiéis e peregrinos à catedral não diminuiu. Só um mês depois da inauguração, a igreja já havia recebido 800 mil visitantes, o equivalente a cerca de 29 mil pessoas por dia.
O número continuou a crescer. Segundo um relatório recente, o número total de visitantes ultrapassou seis milhões em 30 de junho, com uma média diária de cerca de 35 mil.
O jornal francês La Tribune Dimanche disse que, nos seis meses desde sua reabertura, 6,015 milhões de pessoas passaram por suas portas.
Como resultado, Notre-Dame se tornou o monumento mais visitado da França, disse ao jornal monsenhor Olivier Ribadeau Dumas, arcipreste-reitor da catedral de Notre-Dame de Paris. O sacerdote francês disse também que, a cada mês, a média de visitas é de mil pessoas a mais do que no mês anterior.
Esses números superam os 8,7 milhões de visitantes do museu do Louvre no ano passado, os 8,7 milhões registrados em Versalhes e os 6,3 milhões de pessoas que subiram na torre Eiffel.