Celebrada a Profissão Perpétua de Frei Flávio Mendonça em São Pedro da Aldeia

“Sou grato aos meus pais pelo dom da minha vida e, em especial, por este dia”

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Frei Flávio durante a emissão dos votos perpétuos em cerimônia sob a presidência do ministro provincial Luiz Carlos Siqueira.

Por Emilton Rocha / Pascom

Em 21 de abril, um belo dia de outono, Frei Flávio Garcia Mendonça emitiu a Profissão Perpétua nas mãos do ministro provincial Luiz Carlos Siqueira, na Igreja Matriz de São Pedro,  em São Pedro da Aldeia, cidade a cerca de 151 km do Rio de Janeiro, em cerimônia realizada durante a celebração eucarística que teve início às 17h. Na ocasião, Frei Flávio, muito emocionado, agradeceu a Deus pela sua vocação e a todos os que direta ou indiretamente o ajudaram nessa caminhada.

Participaram do evento os freis Luiz Carlos Siqueira, Arles Dias de Jesus, Edcarlos Hoffman, Arineu Mozer, Sebastião dos Santos, William Correia de Araújo, Almir Silva, Liomar Pereira da Silva, Regivaldo Silva, os diáconos Reginaldo Ferreira e Renato Moreira, noviços, pós-noviços e, no comando do coral, frei Clenilton Pereira.

Igreja Matriz de São Pedro

A Igreja Matriz de São Pedro, localizada no centro, é um conjunto arquitetônico formado pela igreja e convento dos jesuítas, responsáveis pelo aldeamento dos índios de São Pedro da Aldeia. A igreja começou a ser construída em 1620 e só foi concluída em 1783. Feita de pedra, cal e óleo de peixe, com materiais e técnica da época, é considerada uma das primeiras igrejas jesuítas do Brasil.

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A partir da esquerda: Frei Sebastião, Frei Flávio e Frei Edcarlos, durante entrevista à rádio local.

Da tensão à alegria

Durante o dia era visível a ansiedade no semblante de Frei Flávio, ante a proximidade da hora do evento. A chegada dos convidados em ônibus fretados especialmente para a celebração trazendo o coral, muitos amigos e irmãos capuchinhos deixaram-no tenso, assim como muitas coisas ainda a serem organizadas. Segundo um observador, cerca de 400 pessoas compareceram à cerimônia:  gente da própria matriz de São Pedro, da matriz São João Batista e da Basílica de São Sebastião, do Rio.

Às 16h, acompanhado por frei Edcarlos Hoffman e frei Sebastião dos Santos, frei Flávio entrou em estúdio para entrevista a uma rádio local. Às 17h, ao lado da mãe, dona Maria Rosa, o frade capuchinho entrou na igreja com o cortejo para o inicio do grande acontecimento de sua vida. Após a celebração, foi servido um jantar aos convidados no pátio da Igreja Matriz.

“Agradeço aos nossos irmãos e irmãs, da Basílica de São Sebastião dos Frades Capuchinhos do Rio de Janeiro, ao meu ministro provincial frei Luiz Carlos Siqueira, aos meus formadores frei Arles de Jesus, frei Amilton, frei Salim, enfim, todos aqueles que conviveram comigo. Estou levando cada um de vocês no meu coração. Os meus agradecimentos também à minha paróquia de origem, São Pedro Apóstolo, para onde fui enviado um dia, em especial ao pároco padre Helcimar Sardinha, assim como ao padre Zito, que me acolheu um dia”, disse em tom de reconhecimento.

“Para mim hoje é um dia muito especial. Sou grato aos meus pais pelo dom da minha vida e, em especial, por este dia” – disse ele, que está de partida para Nova Almeida (ES) para onde foi transferido, após três anos e meio no convento dos capuchinhos no Rio. “Sou um homem sempre em missão, que estará indo sempre para onde Deus me enviar”, acentuou.

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