
É uma grande oportunidade conhecer a vida de um jovem, declarado santo Igreja Católica: Carlo Acutis. O que me fascinou é saber que foi um jovem como os demais.
Por Paulo Teixeira / Aleteia
Usava calça jeans. Brincava com seus colegas dando risadas em animadas partidas de futebol. Tinha ótimo conhecimento do computador. Possuía a vitalidade de qualquer adolescente. No entanto, algo o diferenciava.
Conseguia vivenciar duas paixões que pouquíssimos jovens vivenciam, especialmente em nosso dia diante das tantas outras “atrações” às quais nossa juventude está submetida.
Sua mãe, Dona Antônia assim explica: “Sobretudo depois da primeira comunhão, nunca faltou ao encontro diário com a Santa Missa e o Rosário, junto com a adoração eucarística”.
Isto é, alimentava uma vida espiritual intensa porque tinha a convicção de que “Deus e não eu” devia ocupar o primeiro lugar. A tal ponto que atraiu até os pais, que não eram praticantes, a serem mais assíduos na oração e participação na vida da comunidade.
Sua vida terminou cedo pois, aos 15 anos, foi vitimado por uma leucemia fulminante. Ao mesmo tempo, outra paixão que ele cultivava era a informática. Possuía verdadeiro talento para lidar com o computador e, por isso, aprendeu a lidar com diversas programações da internet. Vislumbrou que o uso da tecnologia podia ser em benefício da evangelização.
Pesquisando na internet, chegou a montar uma exposição sobre os Milagres Eucarísticos ocorridos em diversas partes do mundo. Com toda a razão, ele pode ser considerado “padroeiro da Internet”. Sabemos perfeitamente que no tempo que vivemos, a influência dos meios de comunicação é extraordinária. Infelizmente, muitas vezes, para o mal. O jovem Carlo é um raio de luz que apareceu e uma clara advertência: temos que utilizar a tecnologia para auxiliar nossa fé e não para nos afastar de Deus!