Ben-Hur: a exaltação da misericórdia no ano jubilar

“Aconselho a todos que possam ver esse filme tão bonito e que traz essa mensagem, no Ano da Misericórdia, do perdão e da misericórdia que Jesus nos comunica” Dom José Francisco Rezende Dias, Arcebispo de Niterói

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Por: Flávia Muniz (Arquidiocese do Rio de Janeiro) / Foto: Divulgação

O jornalismo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro conferiu de perto, no dia 16 de agosto, em sala de imprensa, o pré-lançamento do filme Ben-Hur, cujo lançamento nacional foi no dia 18.

Entre os jornalistas estavam também alguns convidados, como o Arcebispo de Niterói-RJ, Dom José Francisco Rezende Dias que assim descreveu suas impressões sobre o filme e sua relevância para o público católico:

“O filme é muito bonito, trazendo a mensagem de Jesus, que ensina o amor, o perdão e a comunhão… ela, a mensagem de Jesus, é capaz de vencer o ódio, de vencer a injustiça, porque a verdade e o amor sempre vencem diante do ódio e da guerra… Que nós possamos aprender de Jesus o caminho da comunhão. Aconselho a todos que possam ver esse filme tão bonito e que traz essa mensagem, no Ano da Misericórdia, do perdão e da misericórdia que Jesus nos comunica.”

Dom José Francisco ressaltou também que sua expectativa para o filme era grande, sendo “superada pelo profissionalismo cinematográfico empregado nessa nova produção de Ben-Hur”. Para o purpurado, independentemente de religião, o filme é para todos, embora os valores cristãos sejam bem marcantes no longa, apresentados com respeito e harmonia, preservando a marca de filme épico a que se propõe. Dom José deixou seu incentivo a todos para “comprovarem nas telonas do país a importância da integração familiar tão necessária, atualmente, na sociedade”, concluiu.

Admitindo ter se emocionado em várias cenas do filme, o padre beneditino Dom Anselmo Chagas de Paiva, Diretor da Faculdade São Bento, também fez sua análise do aspecto religioso e cultural da mensagem do filme, nessa nova versão, lançada no contexto do Ano da Misericórdia e das Olimpíadas Rio 2016:

“O filme é muito bonito… passa uma mensagem para nós: uma mensagem de amor, de misericórdia, de perdão, e nesse tempo, então, das olimpíadas, também o filme tem algumas cenas que mostram a competição, o sentido de poder ganhar alguma coisa. Tudo, então, traz pra nós uma grande reflexão… a gente até se emociona, sobretudo no final, chega-se às lágrimas, eu estava ao lado do Arcebispo de Niterói, percebi que ele também se emocionou, então o filme traz uma mensagem e eu aconselho a todos que puderem… assistam, vale a pena.”, concluiu dom Anselmo.

Presente também nesse pré-lançamento, o assessor das mídias sociais da Arquidiocese do Rio, padre Jefferson Merighetti, que comentou suas impressões, admitindo ser apreciador da sétima arte, sem prescindir, porém, de sua análise como sacerdote e estudioso da história e da cultura recriadas no filme, que remontam o contexto da Paixão e Morte de Jesus e o início do cristianismo.

“Ben-Hur é um clássico do cinema do século passado… realmente é emocionante, de uma firmeza épica, traz de maneira muito forte o conceito de Roma e de tudo aquilo que aconteceu naqueles momentos. A presença do Cristo e de toda a realidade intercultural que, ali, o Império Romano vivia com os seus domínios… foi realmente um momento muito especial para mim, que gosto muito de cinema… tenho certeza que as pessoas vão gostar muito, até porque não traz apenas fatores históricos, mas uma mensagem de esperança, de fé, de perdão, muito forte; eu digo que é o filme mais profissional, para trazer os valores cristãos, que eu já vi, até agora, e indico a todos! Quero parabenizar esse diretor do Cazaquistão, que nos traz essa releitura e realmente nos faz viver uma ótima experiência através da sétima arte”, definiu Padre Jefferson.

Para Chayane Mayara, assessora de comunicação da 360 Way Up, responsável pela divulgação, o filme vem “fazer toda uma mudança, uma quebra de paradigma… quando você pára para tentar entender o outro, você acaba entendendo que o melhor na vida é o amor, é o perdão, e Cristo nos ensina isso… O maior exemplo disso Ben-Hur viveu na pele. Para ela, ainda, o filme vem a ser, para esse tempo, “um exemplo de união e de transformação de vida de verdade”, concluiu Chayane.

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