Música ao vivo, muita animação, brincadeiras e comidas típicas gostosas garantem duas noites divertidas e agradáveis. A tradicional festa junina dos frades capuchinhos é muito concorrida no bairro da Tijuca
Por Emiton Rocha / Pascom
Nos dias 17 e 18 de junho (sábado e domingo), a partir das 16h, acontece o tradicional Arraial dos Capuchinhos no pátio do Santuário Basílica de São Sebastião, à rua Haddock Lobo, 266, Tijuca. Está chegando a hora dos tijucanos, incluindo as crianças, prepararem as suas roupas caipiras e participar da festa se banqueteando com as comidas típicas, dançando ao som do animado forró ao vivo que irá acontecer durante as duas noites.
No Brasil, as 7 maiores e melhores festas juninas são realizadas em São João de Campina Grande (PB), que se estende pelo mês inteiro; São João de Caruaru (PE), denominada a “capital do forró”; Forró Caju, em Aracaju (SE), seu evento mais popular; Mossoró Cidade Junina (RN), que arrasta multidões pelo Corredor Cultural da cidade; Salvador (BA): se a Bahia quase sempre é associada ao Carnaval, no mês de junho a folia muda de ritmo mas não diminui em nada a animação; Bumba-Meu-Boi, São Luís (MA), que começa no dia de Santo Antônio (13 de junho) e vai até o dia de São Marçal (30); e Cidade Junina, Teresina (PI), cuja capital se transforma em “cidade junina” todo mês de junho, e atrai quase 200 mil pessoas para seus festejos de São João.
As igrejas em geral também preparam a sua festa junina com muito carinho o que atrai o público que festeja Santo Antônio, São Pedro e São João.
Serão duas noites com música ao vivo, com muita alegria, comidas e doces típicos, cantina, lojinha de itens religiosos, correio elegante, pula-pula, caldos, milho verde, salsichão, canjica etc. Além de tudo isso, haverá barraca de pescaria, pastel de forno, pizzas, salsichão, churrasquinho, tapioca, cachorro quente, entre outras delícias. A festa tem início a partir das 16h. Participe e leve sua família. É diversão garantida, com certeza.
Origem das festas juninas
Os historiadores apontam que as origens da festa junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa na passagem da primavera para o verão, momento chamado de solstício de verão. Essas festas eram realizadas como forma de afastar os maus espíritos e qualquer praga que pudesse atingir a colheita. Para melhor entendermos isso, é preciso considerar que o solstício de verão no hemisfério norte acontece exatamente no mês de junho.
As comemorações realizadas por diferentes povos pagãos europeus começaram a ser cristianizadas a partir do momento em que o Cristianismo se consolidou como a principal região do continente europeu. Assim, a festa originalmente pagã foi incorporada ao calendário festivo do catolicismo.
Essa foi uma prática comum da Igreja Católica. Para facilitar a conversão dos diferentes povos pagãos, fazia-se uma aculturação das festividades, adicionando-as ao calendário católico e acrescentando nelas elementos cristãos. Outra festa na qual essa prática se repetiu, por exemplo, foi a comemoração do Natal, que acontece todo mês de dezembro.
A cristianização da festa está diretamente relacionada ao estabelecimento de comemorações de importantes figuras do catolicismo, exatamente na época da passagem para o verão, entre as quais se destacam Santo Antônio (homenageado dia 13 de junho), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29). Por fim, muitos elementos típicos das comemorações pagãs ganharam novo significado.
Programação do Arraial dos Capuchinhos 2023
Dias: 17 e 18 de junho, sábado e domingo
Horário: a partir das 16h
Local: Pátio do Santuário Basílica de São Sebastião (Igreja dos Capuchinhos)
Endereço: Rua Haddock Lobo, 266 – Tijuca – Informações: 2204-7900 / 98247-2737 (WhatsApp)