Esta celebração assinala o início do ano pastoral arquidiocesano cujas atividades terão o mesmo objetivo do jubileu: ser um tempo forte da graça onde a esperança deve inspirar a conversão e a missão.
Cardeal Orani João Tempesta*
A abertura do Jubileu em nossa Igreja Particular ocorrerá na Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro neste domingo, dia 29 de dezembro, festa da Sagrada Família. A data está inserida no quinto dia da Oitava do Natal em consonância com a motivação principal do jubileu: a celebração do mistério da encarnação e nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo. A celebração de abertura, conforme indica o ritual, começará às 10h no Largo da Carioca, no Centro, onde se localiza o pátio externo da Igreja do Convento de Santo Antônio.
Para a abertura deste momento singular da nossa espiritualidade eclesial e da unidade em nossa Arquidiocese, convocamos todo o clero (bispos, sacerdotes, diáconos), leigos, religiosos, religiosas, consagrados e consagradas (congregações, institutos, comunidades de vida, aliança e missão), seminaristas, ministros (instituídos e investidos), catequistas, membros de pastorais, movimentos, associações, irmandades, confrarias, ordens terceiras e devoções.
Esta celebração assinala o início do ano pastoral arquidiocesano cujas atividades terão o mesmo objetivo do jubileu: ser um tempo forte da graça onde a esperança deve inspirar a conversão e a missão. As atividades do II Sínodo Arquidiocesano, que reflete sobre o nosso compromisso com a missão, devem alcançar um maior número de pessoas neste tempo do jubileu, quando somos chamados a ser arautos da esperança que não decepciona (Rm 5,5), isto é, Jesus Cristo! (1Tm 1,1). Portanto, todos os organismos de nossa Arquidiocese são chamados, durante o Ano Santo, a viver este tempo forte da graça de Deus promovendo estudos, formações, peregrinações, visitas aos lugares sagrados previstos (Igrejas Jubilares), para lucrar as indulgências e reavivar a esperança de todos. Os grupos poderão se organizar conforme sua disponibilidade e em diálogo com os responsáveis pela Igreja Jubilar.
A celebração de abertura do jubileu ordinário em nossa Arquidiocese será única e não haverá abertura nas igrejas jubilares de acordo com as instruções recebidas nos documentos. Por conseguinte, todos os fiéis se reunirão comigo no local determinado. Será uma grande alegria presidir esta cerimônia junto ao rebanho que Jesus Cristo, o Bom Pastor, me confiou. Em seguida, inicia-se o rito com a saudação prevista, a proclamação do Evangelho e a procissão em direção à Catedral. Nesta procissão, será levada a cruz, sinal da vitória de Cristo sobre o pecado, o mal e a morte, e símbolo da nossa Esperança e da nossa Arquidiocese. Esta cruz possui as características peculiares de nossa identidade católica e cultura carioca: remete à Jornada Mundial da Juventude, realizada em 2013 no Rio de Janeiro com a presença do Papa Francisco (em sua primeira viagem apostólica) e traz no seu interior a silhueta do Cristo Redentor.
À porta da Catedral, a cruz será erguida para veneração a fim de que todos possam aclamar que Cristo é a nossa esperança e que não seremos confundidos eternamente! Em seguida entraremos solenemente no templo para fazer memória do nosso batismo com a bênção e aspersão da água. Então entoaremos o hino de louvor e a missa prossegue como de costume. Antes da bênção final, será entregue o distintivo (quadro) que identifica as Igrejas jubilares em nossa Arquidiocese para que os fiéis possam realizar a peregrinação e receber a indulgência plenária uma vez ao dia, tanto para si como para os defuntos.
Além das basílicas menores e dos santuários designados já previstos, cada vicariato territorial terá uma igreja jubilar. Todas estas Igrejas fixarão o distintivo à porta do templo a fim de identificá-las. Nestes “lugares sagrados de acolhimento e espaços privilegiados para gerar esperança”, cada pároco ou reitor deve usar da criatividade pastoral para favorecer o propósito do jubileu, adotando uma postura de acolhimento alegre, disponível e generoso bem como a formação de equipes de acolhida e catequese, entre outros. Isso incluiu a realização de peregrinações, visitas, missas para o Ano Santo, a administração do Sacramento da Confissão, como também momentos de formação, oração e celebração.
As Igrejas jubilares em nossa Arquidiocese são:
Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro – Centro
Basílica menor da Imaculada Conceição – Botafogo
Basílica menor do Imaculado Coração de Maria – Méier
Basílica menor de Nossa Senhora de Lourdes – Vila Isabel
Basílica menor de Santa Teresinha – Tijuca
Basílica menor de Nossa Senhora da Penha – Penha
Basílica menor de São Sebastião – Tijuca
Basílica menor São João Batista da Lagoa – Botafogo
Santuário Arquidiocesano do Cristo Redentor – Corcovado
Santuário Arquidiocesano da Mãe e Rainha três vezes admirável de Schoenstatt – Vargem Pequena
Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora de Fátima – Recreio
Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa – Tijuca
Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora do Loreto – Freguesia
Santuário Arquidiocesano da Divina Misericórdia – Vila Valqueire
Paróquia São Jerônimo – Coelho Neto
Paróquia Imaculada Conceição – Recreio
Paróquia Nossa Senhora do Desterro – Campo Grande
Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Campinho
Paróquia Nossa Senhora da Apresentação – Irajá
Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Realengo
Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Santa Cruz
*Fonte: Carta Pastoral “Missão, Esperança e Paz”, do Cardeal Orani João Tempesta, por ocasião do Ano Santo de 2025 “Peregrinos da Esperança”, assinada em 20 de outubro de 2024, Dia Mundial das Missões, nºs 55 à 61.21.