Muitas vezes, nem mesmo nós adultos sabemos ao certo a extrema importância e os significados valiosíssimos do que celebramos na Santa Missa.
Leia!
A missa vai começar, vamos ficar em pé
São Francisco: Quando ficamos em pé na missa significa que estamos em sinal de prontidão, totalmente atentos.
A missa é o céu na terra e o maior gesto de amor que o mundo já viu aconteceu no Calvário quando Cristo se deixou ser elevado na cruz.
O sacerdote é o amor do coração de Deus. Pelo sacramento que recebeu, se torna a pessoa de Cristo. Ele entra com as mãos postas, olhando para a frente, porque representa Cristo subindo ao Calvário.
João: Francisco, o padre…
São Francisco: Não se assuste! Deus te deu a graça de ver com mais profundidade algumas partes da missa.
João: Nossa, como se estivéssemos em um teatro?
São Francisco: É muito mais que isso. Ao contrário do teatro que ficamos apenas assistindo, aqui participamos. Fomos atraídos pelo amor, assim como as águas dos rios correm em direção ao mar. Nós, que fomos criados para o amor, corremos em direção a Deus. É o amor de Cristo que nos uniu.
Padre: Confessemos os nossos pecados.
São Francisco: Ser santo é ser humano por excelência, é ser mais que herói, é ser super-herói. Mas só conseguiremos se, antes de tudo, reconhecermos nossas fraquezas. Por isso, no início da missa, olhamos para dentro do nosso coração e reconhecemos que temos muito o que melhorar. Porque sem a graça de Deus, ninguém é forte, ninguém é santo.
Não precisamos ter medo do Pai do Céu. O pecado é como uma queda que machuca. E nosso Pai do Céu está sempre pronto para fazer o curativo. Basta que eu lhe apresente na confissão.
João: Senhor, me perdoe. Eu não fui grato ao alimento que o Senhor me deu. Reclamei da comida, fui preguiçoso, não arrumei minha cama, quis ter mais do que ser.
Padre: Oremos
São Francisco: Aqui, o padre faz a oração da coleta. É o resumo das leituras que serão meditadas na missa desse dia. E nós devemos colocar as intenções que trazemos em nosso coração.
João: Senhor, eu peço pela conversão da minha mãe.
São Francisco: Estamos dentro desse mistério de amor. Nesse primeiro momento, nos entregamos a Deus com Cristo. Depois morremos com Ele e depois com ele ressuscitamos.
Após terem sido feitas as leituras e o padre ter feito a reflexão da palavra e apresentado todos os nossos pedidos, agora é o momento do ofertório.
Entregamos nossos trabalhos que, como cristãos, fizemos para honrar e glorificar a nosso Senhor Jesus Cristo.
Não é um momento apenas de ofertar dinheiro para a manutenção das coisas da igreja e ajuda aos pobres. Mas também nesse momento, ofertamos nossa vida, aquilo que somos.
Assim como o fogo transforma tudo em fogo, o amor transforma tudo em amor.
Não existe nada de pequeno que você faça em nome de Jesus. Comece fazendo o possível e logo estará fazendo o impossível.
Sabe, aquele bom conselho que você deu, aquela esmola, o pobrezinho, aquele prato que você lavou e ofereceu como penitência por alguma boa intenção.
Ou seja, no ofertório, unimos todos os nossos trabalhos, assim como o pão não é feito de um único grão de trigo e o vinho, com uma única uva.
Comunhão
Esse é o momento maior da missa, onde Deus se faz presente com o seu corpo, sangue, alma e divindade.
Na cruz, Ele escondia a sua divindade, mas aqui está escondido também a sua humanidade.
Padre: Tomai todos e comei. Isto é o meu corpo. Isto é o meu sangue.
Os bispos e os sacerdotes, seus cooperadores, são os sucessores dos apóstolos.
E em atenção à palavra de Cristo, há mais de dois mil anos, ininterruptamente, celebramos a missa dessa maneira.
Vamos!
João: Eu ainda não posso comungar. Eu não tenho a primeira comunhão.
São Francisco: Então faça isso espiritualmente, enquanto esse dia maravilhoso não chega.
Padre: O corpo de Cristo.
Francisco e João se colocam em profunda adoração, escondidos dentro do próprio coração em companhia de Jesus. Experiência incomparável e indescritível.
João: A missa já terminou?
São Francisco: Sim, João.
Fonte: curiosidadescatolicas3