Fotos registram a celebração da mais importante de todas as semanas do ano
Por Pascom / Fotos: Emilton Rocha
O Santuário Basílica de São Sebastião dos Frades Capuchinhos, assim como toda a Igreja, celebrou, de 14 a 21 de abril, a maior festa da religião cristã: a Semana Santa. Ao final da matéria, confira as imagens marcantes desses dias de graça.
Domingo de Ramos
“Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel”
O Domingo de Ramos abre, por excelência, a Semana Santa, pois celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, a Morte e a Ressurreição. Este domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento.
O Santuário Basílica de São Sebastião dos Capuchinhos celebrou a data com a Procissão dos Ramos, que saiu da Praça Afonso Pena, Tijuca, para a Basílica, onde foi celebrada a Missa Solene de Ramos.
Terça-Feira Santa
“Ele se entregou não com temor, mas com alegria”
Neste dia, homens do Terço rezam o Terço da Misericórdia. Na Basílica, o Terço dos Homens é realizado toda terça-feira, às 19h30.
Quarta-feira Santa
“Jesus foi levado como Cordeiro e morto como ovelha”
A Via Sacra consiste em percorrer espiritualmente o caminho de Jesus ao Monte Calvário enquanto carregava a Cruz, assim como a oportunidade de interiorizar em seu sofrimento. Em relação ao seu significado, “Via Crucis”, ou Via Sacra, significa em latim “O caminho da Cruz”. Este caminho é formado por 14 estações que representam determinadas cenas da Paixão, cada uma corresponde a um acontecimento especial ou a maneira especial de devoção relacionada a tais representações.
Os capuchinhos, assim como as paróquias integrantes da primeira forania, participaram da encenação da Via Sacra na Praça Afonso Pena, na Tijuca, assistida por centenas de pessoas.
Quinta-feira Santa
“Salve! Verdadeiro Corpo nascido de Maria Virgem”
Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo. O Lava-pés é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor. Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada noite da Quinta-feira Santa, a Igreja deu início ao chamado Tríduo Pascal.
Na Basílica foram celebradas a Santa Missa da Ceia do Senhor e do Lava-pés, a desnudação do Altar e o translado do Santíssimo para a Capela da Adoração, no Salão Frei Nemésio.
Sexta-feira Santa
“Jesus, vós sofrestes para nos santificar”
A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.
A tarde da Sexta-Feira Santa na Basílica de São Sebastião foi de Solene Ação Litúrgica, abrangendo a Liturgia da Palavra, Oração Universal, Adoração do Senhor na Cruz e Comunhão. Procissão com as Venerandas Imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores. Em seguida, exposição das Venerandas Imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores.
Sábado Santo
“Te glorificamos ó nosso Rei, Jesus, e honramos o teu sepulcro”
O Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”
Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida.
A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.
Bênção do fogo
Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo.
Na Basílica de São Sebastião, a Bênção do Fogo Novo aconteceu no pátio da igreja, iniciando a Solene Vigília Pascal.
Domingo da Ressurreição
“Eu sou a Páscoa da salvação”
É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu “Peseach”, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade.
A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança.
GALERIA DE FOTOS
Para ampliar, clique 2 vezes na miniatura.