As celebrações da Semana Santa na Basílica de São Sebastião

Fotos registram a celebração da mais importante de todas as semanas do ano

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A Vigília Pascal fez do Sábado Santo uma noite de luz, em bela celebração

Por Pascom / Fotos: Emilton Rocha

O Santuário Basílica de São Sebastião dos Frades Capuchinhos, assim como toda a Igreja, celebrou, de 14 a 21 de abril, a maior festa da religião cristã: a Semana Santa. Ao final da matéria, confira as imagens marcantes desses dias de graça.

Domingo de Ramos

“Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel”

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Frei Arles: procissão dos ramos em direção à Basílica

O Domingo de Ramos abre, por excelência, a Semana Santa, pois celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, a Morte e a Ressurreição. Este domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento.

O Santuário Basílica de São Sebastião dos Capuchinhos celebrou a data com a Procissão dos Ramos, que saiu da Praça Afonso Pena, Tijuca, para a Basílica, onde foi celebrada a Missa Solene de Ramos.

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Homens do Terço rezam o Terço da Misericórdia

Terça-Feira Santa

“Ele se entregou não com temor, mas com alegria”

O Terço da Misericórdia trata-se de uma prece muito conhecida em qualquer lugar do mundo. O mesmo foi escrito pela Santa Maria Faustina no ano 1935.Sabemos isso porque a Santa Faustina deixou escrito no seu diário como Jesus lhe transmitiu o Terço da Divina Misericórdia em uma das suas visões. Pois enquanto ela rezava perante essas visões, escrevia variadas orações solicitando misericórdia e acreditando na bondade de Deus. Foi assim que o terço tomou sua forma.

Neste dia, homens do Terço rezam o Terço da Misericórdia. Na Basílica, o Terço dos Homens é realizado toda terça-feira, às 19h30.

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Encenação da Via Sacra na Praça Afonso Pena pelas paróquias da primeira forania

Quarta-feira Santa

“Jesus foi levado como Cordeiro e morto como ovelha”

A Via Sacra consiste em percorrer espiritualmente o caminho de Jesus ao Monte Calvário enquanto carregava a Cruz, assim como a oportunidade de interiorizar em seu sofrimento. Em relação ao seu significado, “Via Crucis”, ou Via Sacra, significa em latim “O caminho da Cruz”. Este caminho é formado por 14 estações que representam determinadas cenas da Paixão, cada uma corresponde a um acontecimento especial ou a maneira especial de devoção relacionada a tais representações.

Os capuchinhos, assim como as paróquias integrantes da primeira forania, participaram da encenação da  Via Sacra na Praça Afonso Pena, na Tijuca, assistida por centenas de pessoas.

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Santa Missa da Ceia do Senhor e do Lava-pés

Quinta-feira Santa

“Salve! Verdadeiro Corpo nascido de Maria Virgem”

Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo. O Lava-pés é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor. Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada noite da Quinta-feira Santa, a Igreja deu início ao chamado Tríduo Pascal.

Na Basílica foram celebradas a Santa Missa da Ceia do Senhor e do Lava-pés, a desnudação do Altar e o translado do Santíssimo para a Capela da Adoração, no Salão Frei Nemésio.

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Procissão com as Venerandas Imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores

Sexta-feira Santa

“Jesus, vós sofrestes para nos santificar”

A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.

A tarde da Sexta-Feira Santa na Basílica de São Sebastião foi de Solene Ação Litúrgica, abrangendo a Liturgia da Palavra, Oração Universal, Adoração do Senhor na Cruz e Comunhão. Procissão com as Venerandas Imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores. Em seguida, exposição das Venerandas Imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores.

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Bênção do Fogo Novo no pátio da Basílica

Sábado Santo

“Te glorificamos ó nosso Rei, Jesus, e honramos o teu sepulcro”

O Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”

Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida.

A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.

Bênção do fogo

Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo.

Na Basílica de São Sebastião, a Bênção do Fogo Novo aconteceu no pátio da igreja, iniciando a Solene Vigília Pascal.

Domingo da Ressurreição

“Eu sou a Páscoa da salvação”

É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu “Peseach”, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade.

A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança.

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