Pontífice informou que não poderá visitar o Brasil em 2017
Com informações da TV Canção Nova
A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi recebida pelo papa Francisco, nesta quinta-feira, 20, no Vaticano. Na ocasião, ao falarem sobre o Ano Nacional Mariano, aberto no último dia 12 de outubro em preparação para as comemorações do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba do Sul, os bispos foram informados que não será possível a visita papal na ocasião. A expectativa era que Francisco visitasse o Santuário Nacional de Aparecida durante as comemorações dos 300 anos do encontro da imagem.
“Ele disse que ano que vem não poderá ir a Aparecida porque teria que ir também na Argentina, Chile, Uruguai e não há condições porque esse ano suspendeu as visitas dos bispos e ano que vem vai pegar as visitas que seriam deste ano e do próximo”, explicou o arcebispo de Salvador (BA) e o vice-presidente da CNBB, dom Murilo Krieger.
Durante o encontro, o pontífice expressou seu carinho e atenção pelos brasileiros. O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, demonstrou esperança de receber Francisco em breve. “Nós esperamos que no futuro ele venha nos visitar mais uma vez. Isso, certamente acontecerá, porque existe sempre uma conjuntura de elementos, de momento e também a necessidade da presenta do santo padre em outros lugares do mundo”, ressaltou.
Cardinalato
Na entrevista à emissora brasileira, o arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha, nomeado cardeal pelo papa Francisco no último dia 9, disse que agradeceu ao papa a confiança de escolhê-lo cardeal e compartilhou com a caminhada da Igreja no Brasil. “É um momento bonito, momento em que nós partilhamos a caminhada da igreja no Brasil, particularmente, o trabalho realizado pela CNBB e sempre recebemos algumas orientações do papa”, contou.
Dom Sergio da Rocha volta a Roma no próximo dia 19 de novembro para participar do encerramento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia e do consistório, quando se tornará oficialmente cardeal. “Eu tenho dito e reafirmei para ele que o fato dele ter nomeado um bispo brasileiro cardeal é uma forma também dele expressar o valor, a importância da Igreja no Brasil. A Igreja no Brasil tem a responsabilidade de oferecer a Igreja que está presente em todo mundo sua contribuição”, sublinhou o presidente da CNBB.