Em 1842 a Igreja de São Sebastião do Castelo foi entregue aos cuidados dos frades capuchinhos
Pintura de Johann Jacob Steinman, 1839. Vê-se o topo do Morro do Castelo. À esquerda vê-se a torre da Igreja de Santo Inácio e parte do Colégio dos Jesuítas; o arco pertencia ao Observatório. À direita a Igreja de São Sebastião. Observe as duas torres bem nítidas, antes da reforma de fins do século XIX e a ausência do Convento dos Capuchinhos. (Do site: “Histórias e Monumentos”)
A Igreja de São Sebastião, situada na Tijuca, Rio de Janeiro, foi inaugurada em 15 de agosto de 1931. Ela sucede a antiga Igreja do Morro do Castelo, edificada em 1567, e reconstruída por Salvador de Sá em 1583. Para este local foram transportados o que chamamos de “Relíquias Históricas da Cidade”: os restos mortais do fundador da cidade do Rio de Janeiro, Estácio de Sá, morto em 1567; o marco zero (português) da cidade fundada em 1565, e a pequena imagem de São Sebastião, de 1563.
Em 1842 a Igreja de São Sebastião do Castelo foi entregue aos cuidados dos frades capuchinhos. Esta igreja sobreviveu até 1922, quando foi demolida juntamente com o Morro do Castelo. Embora com isso o Rio de Janeiro tenha perdido uma das partes mais significativas de sua história antiga, muitas coisas foram conservadas e transferidas para a Igreja de São Sebastião na Tijuca.
A atual Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos foi elevada a Paróquia em 9 de janeiro de 1947 pelo Cardeal Arcebispo Dom Jaime de Barros Câmara. No dia 8 de junho, instalou-se a nova paróquia de São Sebastião do Antigo Morro do Castelo, tendo como primeiro pároco o Frei Jacinto de Palazzolo, Ofmcap. Foi conservada aos capuchinhos a guardiania das “Relíquias Históricas da Cidade do Rio de Janeiro”. Em 1º de novembro de 2015, em uma bela cerimônia, a Paróquia foi elevada a Santuário Basílica Menor de São Sebastião pelo Papa Francisco.
(Transcrito do artigo do Cardeal Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, “Basílica de São Sebastião”)