‘A Ressurreição de Cristo’, de Mel Gibson, faz parceria com a Lionsgate

Mel Gibson | Reprodução Facebook

O primeiro teaser do filme também foi lançado nas plataformas de mídia social com a legenda “A RESSURREIÇÃO DE CRISTO — em breve”

Por Catholic News Agency

A produtora e distribuidora Lionsgate foi escolhida como estúdio parceiro do diretor Mel Gibson e da Icon Productions de Bruce Davey para o próximo filme “A Ressurreição de Cristo”, a tão aguardada continuação de “A Paixão de Cristo”.

A notícia foi anunciada por Adam Fogelson, presidente do Lionsgate Motion Picture Group, em 15 de maio.

“Para muitas, muitas pessoas ao redor do mundo, ‘A Ressurreição de Cristo’ é o evento cinematográfico mais aguardado de uma geração. É também um filme cinematográfico inspirador e espetacularmente épico que deixará os espectadores do mundo todo sem fôlego”, disse Fogelson em um comunicado à imprensa.

“Mel é um dos maiores diretores da atualidade, e este projeto é profundamente pessoal para ele e a vitrine perfeita para seus talentos como cineasta. Meu relacionamento com Mel e Bruce remonta a 30 anos, e estou muito feliz por fazer parceria com eles mais uma vez neste evento marcante para o público”, acrescentou.

“O espírito corajoso e inovador e a atitude ágil e proativa da Lionsgate me inspiram há muito tempo, e eu não conseguiria pensar em um distribuidor mais perfeito para ‘A Ressurreição de Cristo’”, disse Gibson.

“Gostei de trabalhar com Adam e a equipe diversas vezes nos últimos anos. Conheço a engenhosidade, a paixão e a ambição que toda a equipe dedica aos seus projetos e estou confiante de que eles darão tudo de si para o lançamento deste filme.”

O primeiro teaser do filme também foi lançado nas plataformas de mídia social com a legenda “A RESSURREIÇÃO DE CRISTO — em breve”.

Em março, foi relatado que as filmagens começariam em agosto na Itália, de acordo com Manuela Cacciamani, CEO da Cinecittà Studios de Roma.

O filme “será rodado inteiramente na Cinecittà a partir de agosto e exigirá muitos teatros e construções de palco”, disse ela em entrevista ao jornal italiano Il Sole 24 Ore.

Lançado em 2004, “A Paixão de Cristo” retrata vividamente as horas finais da vida de Jesus, desde sua prisão no Jardim do Getsêmani até sua crucificação.

O filme tem sido alvo de debate desde o seu lançamento. As cenas gráficas da flagelação e crucificação de Cristo geraram controvérsia; alguns críticos o consideraram excessivamente violento, enquanto outros o elogiaram por sua autenticidade histórica e sua capacidade de retratar realisticamente o sofrimento de Cristo.

Em janeiro de 2004, Joaquín Navarro-Valls, então diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, observou que o Papa João Paulo II havia visto o filme e fez uma crítica positiva, descrevendo-o como “o relato cinematográfico do fato histórico da paixão de Jesus Cristo segundo os relatos do Evangelho”.

Apesar das controvérsias em torno do filme, ele arrecadou um lucro de US$ 370 milhões nos Estados Unidos, com muitos o creditando como tendo aberto as portas para a mídia religiosa em Hollywood.

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