Sugere-se que a comunidade local se mobilize e realize ações adicionais, conforme a sua realidade, como procissões, passeatas, oração do Santo Terço, entre outras
Jornal ‘O São Paulo’*
A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou na sexta-feira, 4, uma “Nota sobre o Dia do Nascituro”, a ser celebrado na terça-feira, 8 de outubro.
A defesa da vida não se fundamenta em ideologias, mas sim na convicção de que todo ser humano é um dom de Deus e merece ser acolhido e protegido”, consta em um dos trechos da nota, na qual também se aponta que o Dia do Nascituro “reafirma o compromisso na defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural”.
Publicada no contexto da Semana Nacional da Vida 2024, que neste ano tem como tema “Idosos, memória viva da nossa história”, e lema “Na velhice darão frutos” (Sl 92,15), a nota destaca que “neste Dia do Nascituro, voltamos novamente o olhar cuidadoso para aqueles que ainda não nasceram, celebramos e renovamos nosso compromisso com a cultura da vida, inspirada no Evangelho de Jesus Cristo, em todas as etapas, como nos recorda o Papa Francisco em sua exortação apostólica Evangelii gaudium, ‘Um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento’”.
GESTOS CONCRETOS
Diante dos desafios enfrentados para a defesa da vida, a Comissão Episcopal convida todas as famílias, e de modo especial os agentes da Pastoral Familiar, movimentos e serviços familiares, “a se engajarem ativamente na promoção da cultura da vida. Que cada um de nós seja um defensor da vida, testemunhando o amor de Cristo a toda a sociedade”.
Também é pedido a todas as comunidades católicas que no dia 8 de outubro realizem “Sinal da Esperança”, “um gesto de propagação da ‘Luz de Cristo’ para poder iluminar e proteger as vidas vulneráveis e indefesas. Acendamos o maior número de velas e rezemos juntos a ‘Oração do Nascituro’. Que seja um momento de devoção e unidade. O local poderá ser em frente a uma Igreja, praça pública ou lugar que seja oportuno. Sugere-se que a comunidade local se mobilize e realize ações adicionais, conforme a sua realidade, como procissões, passeatas, oração do Santo Terço, entre outras, unindo-se às demais pastorais, movimentos e serviços presentes na comunidade”, detalha a nota.
*Com informações da CNBB