A santa é venerada pela igreja católica desde o século XIII e a sua popularidade chegou ao ponto de ela ser considerada padroeira de várias cidades dentro e fora do país
Emilton Rocha* / Pascom
A Confraria de Nossa Senhora das Dores do Santuário Basílica de São Sebastião festeja sua padroeira no período de 8 a 15 de setembro. Na próxima sexta-feira, às 17h, o setenário tem início com a Oração Coroinha de Nossa Senhora precedendo todas as missas que serão celebradas durante os sete dias. A Confraria é uma associação religiosa que tem por objetivo honrar a Virgem das Dores e propagar sua devoção.
No dia 15 acontece a Solenidade de Nossa Senhora das Dores e, como gesto concreto neste ano, a Associação pede doações de pacotes de leite em pó integral, para distribuição às pessoas cadastradas para recebimento de cestas básicas no Santuário Basílica de São Sebastião.
A data de 15 de setembro é conhecida como o Dia de Nossa Senhora das Dores. A santa é venerada pela igreja católica desde o século XIII e a sua popularidade chegou ao ponto de ela ser considerada padroeira de várias cidades dentro e fora do país, com seus títulos diferentes. No Brasil, a santa é padroeira de Minas Gerais – com o título de Nossa Senhora da Piedade. Mas como funcionam os títulos e nomenclaturas de Nossa Senhora das Dores? E por que ela é tão venerada e popular?
Nossa Senhora das Dores ou Mater Dolorosa (Mãe Dolorosa) é um dos vários títulos que a Virgem Maria recebeu ao longo da história. Este título em particular refere-se às sete dores que Nossa Senhora sofreu ao longo de sua vida terrestre, principalmente nos momentos da Paixão de Cristo.
O culto
O culto a Nossa Senhora das Dores iniciou-se no ano 1221 no Mosteiro de Schönau, na então Germânia, hoje, Alemanha. A festa de Nossa Senhora das Dores como hoje a conhecemos, celebrada em 15 de setembro, teve início em Florença, na Itália, no ano de 1239 através da Ordem dos Servos de Maria, uma ordem profundamente mariana.
Imagem de Nossa Senhora das Dores
Nossa Senhora das Dores é representada com um semblante de dor e sofrimento, tendo sete espadas ferindo seu imaculado coração. Às vezes, uma só espada transpassa seu coração, simbolizando todas as dores que ela sofreu. Ela é também representada com uma expressão sofrida diante da Cruz, contemplando o filho morto. Foi daí que se originou o hino medieval chamado Stabat Mater Dolorosa (Estava a Mãe Dolorosa). Ela ainda é representada segurando Jesus morto nos braços, depois de seu corpo ser descido da Cruz, dando assim origem à famosa escultura chamada Pietà.
Programação
1ª Dor, 08/09, sexta-feira: Coroinha – Stabat Mater e Ladainha, às 17:00 horas. Missa às 18:00, com a meditação da 1ª Dor (após a Comunhão);
2ª Dor, 09/09, sábado: Coroinha, Stabat Mater e Ladainha às 16:00 horas. Missa às 17:00 horas, com a meditação da 2ª Dor (após a Comunhão);
3ª Dor, 10/09, domingo: Coroinha, Stabat Mater e Ladainha às 16:00 horas. Missa às 17:00 horas, com a meditação da 3ª Dor (após a Comunhão);
4ª Dor, 11/09, segunda-feira: Coroinha, Stabat Mater e Ladainha às 17:00 horas. Missa às 18:00 horas, com a meditação da 4ª Dor (após a Comunhão);
5ª Dor, 12/09, terça-feira: Coroinha, Stabat Mater e Ladainha às 17:00 horas. Missa às 18:00 horas, com a meditação da 5ª Dor (após a Comunhão);
6ª Dor, 13/09, quarta-feira: Coroinha, Stabat Mater e Ladainha às 17:00 horas. Missa às 18:00 horas, com a meditação da 6ª Dor (após a Comunhão);
7ª Dor, 14/09, quinta-feira: Coroinha, Stabat Mater e Ladainha às 17:00 horas. Missa às 18:00 horas, com a meditação da 7ª Dor (após a Comunhão).
15/09: Festa de Nossa Senhora das Dores – Coroinha, Stabat Mater e Ladainha às 17:00 horas. Missa às 18:00 horas, com recepção de fitas para novos associados e renovação do Compromisso dos zeladores da Confraria.
*Com informações de Cruz Terra Santa.