Ser santo é simplesmente viver em estado de graça, alimentando uma sincera relação filial e amorosa com Deus no dia-a-dia
Francisco Vêneto / Aleteia
Afinal, a maternidade é uma das mais sublimes vocações da vida – e a santidade também! A maternidade é uma das mais sublimes vocações da vida – e a santidade também. Que tal, então, quando as mães exercem a sua vocação materna para incentivar a vocação dos filhos a serem santos?
Ser santo, no fim das contas, é o chamado de Deus para todos nós. E não se trata de nada cinematográfico ou espetacular: ser santo é simplesmente viver em estado de graça, alimentando uma sincera relação filial e amorosa com Deus no dia-a-dia.
Entre as muitas mães católicas que se esforçam para criar os seus filhos em genuína amizade com Deus, aqui vão três exemplos em que elas próprias também acabaram canonizadas pela Igreja:
Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho
Ela é praticamente sinônimo da mãe cristã que reza fervorosamente pela conversão do filho. E olha que o filho precisava! Santo Agostinho, na juventude, se afastou radicalmente da fé e viveu uma vida de pecado. Mas a oração constante e a paciência inabalável de Santa Mônica foram recompensadas quando ele se converteu e se tornou um dos maiores teólogos e santos de toda a história da Igreja!
Santa Zélia Martin, mãe de Santa Teresinha do Menino Jesus
Aqui temos o caso nada menos que extraordinário de uma família inteira de santos! Santa Zélia Martin, esposa de São Luís Martin, não apenas criou Teresinha e suas demais filhas com grande amor e devoção, mas também as incentivou a se dedicarem a Deus completamente – tanto que as cinco que chegaram à vida adulta se tornaram freiras. A caçula, Teresinha, se tornou religiosa carmelita e é uma das mais queridas, inspiradoras e amadas santas de todos os tempos. Zélia faleceu quando Teresinha tinha apenas 4 anos de idade, mas deixou para toda a família um legado duradouro de amor e devoção.
Santa Emília de Cesareia, mãe de cinco santos (ou seis!)
Muito conhecida e venerada na Igreja Oriental, Emília teve nove filhos, dos quais nada menos que cinco foram canonizados: São Basílio Magno, Santa Macrina, São Naucrácio, São Pedro de Sebaste e São Gregório de Nissa. Além deles, algumas fontes ainda sustentam que Emília era mãe também de Santa Teosébia, mas outras fontes dizem que Teosébia era esposa de Gregório de Nissa – ou seja, nora de Emília, e considerada como se fosse sua filha. O fato é que Santa Emília deu a todos os filhos uma educação completa e uma criação profundamente cristã. Quando se tornaram adultos, a mãe distribuiu entre eles os seus bens e foi viver uma vida monástica. Mais tarde, fundou um convento junto com seus filhos Pedro e Macrina.