A procissão da Corda sairá às 10h percorrendo ruas da Tijuca no entorno do Santuário
RIO DE JANEIRO – Após a realização do Tríduo (dias 6, 7 e 8), neste domingo os Capuchinhos estarão celebrando a 14ª edição do Círio de Nazaré no Rio. A programação começa com duas missas, 7h e 8h30. Às 10h sairá a Procissão da Corda pelas ruas da Tijuca. Após sua chegada, às 11h30, será acontecerá a Missa Solene do Círio de Nazaré. No final da tarde serão celebradas mais duas missas, às 17h e às 18h30. Este ano o Cardeal Orani Tempesta não presidirá a Missa Solene por estar no Vaticano.
Com o tema “Maria, Mãe e Mestra” a festa do Círio de Nazaré, uma das maiores manifestações religiosas do mundo em homenagem a Nossa Senhora, estará sendo realizada neste domingo, 9, no Rio simultaneamente à festa de Belém do Pará no Santuário Basílica de São Sebastião, à rua Haddock Lobo, 266, próximo à estação do Metrô Afonso Pena.
Na noite de sábado foi realizada a tradicional procissão luminosa, que saiu do Santuário de Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa, na Tijuca, seguindo em direção à Basílica de São Sebastião, onde foi aclamada pelos fiéis com orações e cânticos. A tradicional procissão acontece em Belém do Pará, mas devido ao grande número de paraenses radicados no Rio de Janeiro, o evento é também realizado no mesmo dia na capital carioca há muitos anos, cuja festa foi trazida pelo Cardeal Orani João Tempesta, que por quatro anos exerceu o cargo de Arcebispo de Belém do Pará.
– Nós, da Igreja dos Capuchinhos temos a missão de acolher todos, principalmente na primeira sexta-feira do ano [dia da Bênção dos Capuchinhos], assim como no dia de São Sebastião [20 de janeiro], como também nessa grande devoção popular que é o Círio de Nazaré, a maior manifestação Católica do Brasil, que atrai dois milhões de pessoas em Belém do Pará e que no Rio de Janeiro reúne mais de dez mil devotos nessa festividade” – disse Frei Jorge de Oliveira, reitor e pároco do Santuário. No Rio, devido a migração de paraenses, as procissões foram instituídas para que os nortistas ficassem mais próximos de Belém, mesmo que pelo ato de fé.