As Obras Sociais Irmã Dulce são uma instituição que hoje realiza 4 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano
Aleteia
O “Anjo Bom da Bahia”, que dedicou a vida toda a cuidar dos pobres e doentes, encerrou sua missão neste mundo há 30 anos. Agora, intercede por nós junto a Deus como Santa Dulce dos Pobres.
Em 13 de março de 1992, a morte da Irmã Dulce, hoje venerada como Santa Dulce dos Pobres, comovia o Brasil. A religiosa partia desta vida rumo ao Abraço Eterno do Pai, aos 77 anos, amada e admirada por todo o país devido à dedicação da vida inteira aos pobres e doentes, em especial na Bahia, sua terra natal.
Maria Rita
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu em Salvador no dia 26 de maio de 1914 e, desde a infância, começou a ajudar pessoas carentes na porta da própria casa, que chegou a ser apelidada de “Portaria de São Francisco”.
Irmã Dulce
Em fevereiro de 1933, entrou na congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão, no Estado de Sergipe, adotando o nome de Irmã Dulce em homenagem à sua mãe, falecida quando ela tinha apenas 7 anos.
Retornando a Salvador em 1935, iniciou seu trabalho de ação social e caridade cristã em favor de comunidades pobres como a de Alagados, um conjunto de palafitas no bairro de Itapagipe. Em 1939, encheu um velho galinheiro situado ao lado do convento com os primeiros 70 doentes aos quais passaria a se dedicar em paralelo à assistência aos pobres. Foi o nascimento das Obras Sociais Irmã Dulce, uma instituição que hoje realiza 4 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano.
Anjo Bom da Bahia
Popularmente conhecida como “o Anjo Bom da Bahia“, Irmã Dulce foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz em 1988 pelo então presidente José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia.
Beata Irmã Dulce
Em 22 de maio de 2011, foi beatificada pelo Papa Bento XVI, sendo a sua festa litúrgica celebrada em 13 de agosto, data em que recebeu o hábito da congregação.
Santa Dulce dos Pobres
Em 13 de outubro de 2019, o processo de canonização culminou com a proclamação da santidade da Irmã Dulce, que passou a ser chamada oficialmente de Santa Dulce dos Pobres.
A Santa Missa de canonização foi presidida pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro do Vaticano, com a presença de 50 mil fiéis.
Com base em informações das Obras Sociais Irmã Dulce, saiba mais sobre o processo canônico que reconheceu os dois milagres atribuídos à intercessão da Irmã Dulce, os quais permitiram a sua canonização.