Domingo de Ramos, mesmo sem a tradicional procissão, abre as celebrações com a Santa Missa e bênção dos ramos
O Santuário Basílica de São Sebastião, assim como toda a Igreja, estará celebrando solenemente a partir deste domingo, 5 de abril, a maior festa da religião cristã: a Semana Santa. Esta é a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e mais importante.
Devido à pandemia da COVID-19, e para diminuir a velocidade de transmissão do coronavírus e ganhar tempo para equipar os sistemas de saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem recomendado que os países apliquem restrições de circulação de pessoas em seus territórios. Atenta a isso, a Arquidiocese do Rio vetou as missas públicas, daí as celebrações serem fechadas tendo, neste caso, apenas a participação dos Frades Capuchinhos, mas com transmissões ao vivo da Pascom pelas redes sociais.
A Semana Santa
A Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a paixão de Cristo, sua morte e ressurreição. Jesus Cristo não aceitava o tipo de vida que seu povo levava, o governo cobrando altos impostos, riquezas extremas para uns e miséria para outros. Ao chegar a Jerusalém, foi aclamado pela população como sendo o Messias, o Rei, mas os romanos não acreditavam que ele era filho de Deus, duvidavam dos seus sábios ensinamentos, de sua missão para salvar a humanidade, então passaram a persegui-lo.
Jesus tinha conhecimento de tudo que iria passar, da peregrinação que o levaria à morte. Convidou, então, doze homens a quem chamou de discípulos, para levar seus ensinamentos às pessoas. Porém, Judas Escariotes, um desses apóstolos, também duvidou que Ele era um enviado de Deus, entregando-lhe para os romanos, que o capturaram.
Em seguida, fizeram Jesus passar pela via sacra, amarrado à sua cruz, carregando-a por um longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas dos soldados, sendo caçoado covardemente até sofrer a crucificação e a morte.
Em 325 d.C, o Concílio de Niceia, presidido pelo Imperador Constantino e organizado pelo Papa Silvestre I, fabricou e consolidou a doutrina da Igreja Católica, como a escolha dos livros sagrados e as datas religiosas. Ficou decidido também que a Semana Santa seria comemorada por uma semana (do domingo de ramos ao domingo de Páscoa). Há relatos de festas em homenagem aos últimos dias de Cristo, pouco tempo depois de sua morte. Porém comemoravam dois dias apenas (sábado de aleluia e domingo da ressurreição). Nesse Concílio também foi adotado o Catolicismo como religião oficial do Império Romano.
Cada dia da comemoração faz referência a um acontecimento: o domingo de ramos refere-se à entrada do Rei, o Messias, na cidade de Jerusalém, para comemorar a páscoa judaica. Na segunda-feira seguinte foi o dia em que Maria ungiu Cristo; na terça-feira foi o dia em que a figueira foi amaldiçoada; a quarta-feira é conhecida como o dia das trevas; a quinta-feira foi a última ceia com seus apóstolos, mais conhecida como Sêder de Pessach. A sexta-feira foi o dia do seu sofrimento, sua crucificação. Sábado é conhecido como o dia da oração e do jejum, onde os cristãos choram pela morte de Jesus. E, finalmente, o domingo de páscoa, o dia em que ressuscitou e encheu a humanidade de esperança de vida eterna.
A PROGRAMAÇÃO COM TRANSMISSÃO AO VIVO PELO FACEBOOK
Domingo de Ramos, 5/4, às 10h – Santa Missa com bênção dos ramos
Segunda-Feira Santa, 6/4
18h – Santa Missa
19h30 – Celebração Penitencial
Terça-Feira Santa, 7/4
18h – Santa Missa
19h30 – Oração do Terço
Quarta-Feira Santa, 8/4
18h – Santa Missa
19h30 – Via Sacra
Quinta-Feira Santa, 9/4
18h – Missa da Instituição da Eucaristia e Lava Pés
Sexta-Feira Santa, 10/4
9h às 10h – Hora Santa
15h – Celebração da Paixão do Senhor
Sábado Santo, 11/4
18h – Vigília Pascal
Domingo da Ressurreição, 12/4
10h – Celebração da Páscoa