O Santuário de São Sebastião foi elevado pelo Papa Francisco ao grau de basílica menor em 1° de novembro de 2015, o mais alto posto que uma igreja pode alcançar
Emilton Rocha
No próximo dia 5 de novembro, sábado, às 18h30, o grupo Codex Sanctissima – que celebra 10 anos de existência – realiza um concerto comemorativo pelo 7º aniversário do Santuário Basílica de São Sebastião, com repertório de música medieval vocal e instrumental dos séculos XI-XV.
O Codex Sanctissima tem como objetivo a difusão do repertório de música antiga, com destaque para obras sacras do período medieval. A maioria dos integrantes é especialista em música antiga, investindo constantemente em treinamento e aquisição de instrumentos fabricados por luthiers de renome internacional. Instrumentos utilizados são raros no Brasil, como cítola, viela de roda, gaita de foles, portativo, saltério dedilhado, violino, flautas medievais, duduk, entre outros.
Codex Sanctissima, especialistas em música antiga
Contando com a participação de especialistas em música antiga, investe constantemente em formação e aquisição de instrumentos fabricados por luthiers de renome internacional. São raros instrumentos usados no Brasil, como a cítola, a viela de roda, a gaita de fole, o órgão portativo, o saltério pinçado, a viela de arco, as flautas medievais, oduk, entre outros.
Os instrumentos são valorizados por uma atenção à seleção de repertório e arranjos fundamentados nos tratados dos respectivos períodos. O público tem a oportunidade de aprender sobre eles, conhecer sua sonoridade e modo de funcionamento.
Durante as apresentações, são dadas explicações sobre as obras, seu histórico, seu específico e seu significado religioso. Entendemos que a música é um veículo poderoso para a meditação que favorece e conduz à oração. Tocamos com o objetivo de comunicar a mensagem do Cristo, afirmamos os valores evangélicos e a grandeza inigualável da Santíssima Virgem Maria.
Igreja dos Capuchinhos: sob os cuidados dos frades capuchinhos desde 1842
O Santuário de São Sebastião, localizado na Tijuca, foi elevado pelo Papa Francisco ao grau de basílica menor em 1° de novembro de 2015, nível considerado o mais alto posto que uma igreja pode alcançar. A celebração foi realizada em 1º de novembro em 2015. O dia da cerimônia foi escolhido em virtude da memória à última missa no Morro do Castelo, que completa 94 anos de sua realização. A partir de agora o nome oficial da igreja é Santuário Basílica de São Sebastião. A Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos é a primeira basílica de um santo mártir e homem na cidade do Rio.
A Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos, situada na Tijuca, Rio de Janeiro, foi inaugurada em 15 de agosto de 1931. Trazida da Igreja do Morro do Castelo, edificada em 1567, foi reconstruída por Salvador de Sá em 1583. Para o local foram transportados o que chamamos de “Relíquias Históricas da Cidade”: os restos mortais do fundador da cidade do Rio de Janeiro, Estácio de Sá, morto em 1567; o marco zero da cidade fundada em 1565, e a pequena imagem de São Sebastião de 1563.
Em 1842, a Igreja de São Sebastião do Castelo fora entregue aos cuidados dos frades capuchinhos. Essa igreja sobreviveu até 1922 quando foi demolida juntamente com o Morro do Castelo. Embora com isso o Rio de Janeiro tenha perdido uma das partes de sua história antiga, muitas coisas foram transferidas para a atual igreja da Tijuca.
A Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos foi elevada a paróquia em 9 de janeiro de 1947 pelo Cardeal Arcebispo Dom Jaime de Barros Câmara. No dia 8 de junho, instalou-se a nova paróquia de São Sebastião do Antigo Castelo tendo como primeiro pároco o Frei Jacinto de Palazzolo. Foi dada novamente aos capuchinhos a guardiania das “Relíquias Históricas da Cidade do Rio de Janeiro.
A apresentação será feita no Santuário Basílica de São Sebastião, à Rua Haddock Lobo, 266, Tijuca, no dia 5 de novembro, às 18h30.