Emilton Rocha / Pascom
Quadrilha, música ao vivo, brincadeiras e comidas típicas garantem duas noites divertidas e agradáveis para as famílias
Os frades capuchinhos do Santuário Basílica de São Sebastião anunciaram a realização de sua tradicional festa junina – Arraiá dos Capuchinhos – nos dias 15 e 16 de junho.
A festa, como sempre, acontecerá no pátio da igreja, a partir das 16h, com muita alegria, diversão e confraternização. Estão no cardápio das comidas típicas: bolos (aipim, cenoura, cuca de banana, fubá, laranja etc); salgados (coxinha, quibe, enroladinho etc), barraca de pastel frito, canjica; caldos (verde e de ervilha), milho, churrasquinho, cachorro quente, salsichão, tapioca; doces diversos (cuscuz, cocadas, papa de milho etc), entre outras delícias.
No sábado, tem a animação da dupla do “Forró Sakolejo”, e no domingo a apresentação de uma animadíssima Quadrilha, que não irá deixar ninguém parado. E mais: pula-pula, pescaria e a barraca do artesanato. Venha e traga a família e os amigos. É diversão garantida e apetite saciado, com certeza! Serão dois dias de muita diversão, comida gostosa, barraquinhas diversas e música ao vivo. Tudo o que não pode faltar numa festa caipira, você terá à sua disposição das famílias.
Como surgiram as festas juninas
As festas juninas surgiram na Igreja Católica a partir da devoção popular em torno da devoção de três santos muito queridos do povo: Santo Antônio de Pádua e Lisboa, São João Batista e São Pedro Apóstolo.
Santo Antonio é o santo mais querido no Brasil, depois de Nossa Senhora Aparecida. Nasceu em Lisboa, e morreu em Pádua aos 36 anos, em 1231. Foi franciscano, professor de teologia e missionário popular. Notabilizou-se por pregar o Evangelho e defender o povo pobre. E por que casamenteiro? Porque conseguiu mudar algumas leis no sentido de favorecer os mais simples, como a lei que proibia casamento de moças que não tinham dinheiro para o dote, obrigatório àquela época, forçando muitas a ficarem sem casar. Santo Antônio foi profeta e missionário do Evangelho, amou a Deus e amou o povo de Deus. Por isso lutou pela justiça!
São João Batista, primo, amigo e mentor de Jesus Cristo que por ele foi batizado no Rio Jordão. Profeta e mártir da Justiça. O rei Herodes mandou decapitá-lo porque juntamente com sua corte, não estava de acordo com sua pregação. João convidou as pessoas à conversão porque o reinado de Deus estava chegando. Conversão para ele era preparar um mundo novo sem corrupção e injustiças. E por que a fogueira? Porque São João anunciou Jesus como “cordeiro de Deus”, ou seja, o Messias não violento. Os cordeiros eram vigiados pelos pastores que acendiam fogueiras para se aquecerem no inverno. Daí a fogueira de São João, a qual nos lembra que Jesus é luz do mundo.
São Pedro, chefe dos apóstolos, foi pescador, pai de família, escolhido por Jesus para ser a pedra de fundação da sua nova família: a Igreja. Após a morte de Jesus, ele morou em Jerusalém, depois em Antioquia, e por fim em Roma, onde foi martirizado, provavelmente, no ano 67 na colina do Vaticano. Ali foi construída uma Basílica sobre o cemitério no qual Pedro está sepultado. Por que a chave? Porque Jesus lhe disse: “Eu te darei a chave do Reino dos céus” (Mt 16,19), significando o serviço de pastor supremo da Igreja. As chaves do Reino de Deus que abrem a nossa vida para a santidade, vida no amor e na fraternidade! (Com CNBB)
Arraiá dos Capuchinhos 2024
Dias: 15 e 16 de junho – Horário: a partir das 16h – Local: pátio do Santuário – Endereço: Rua Haddock Lobo, 266 – Tijuca – Informações: 2204-7900