A importância dos encontros está no papel do monarca inglês, que é o líder institucional, embora não espiritual, da Igreja Anglicana
Aleteia / Ary Waldir Ramos Díaz
Tendo vivido 96 anos e reinado durante 70 deles, quantos Papas a rainha Elizabeth II conheceu ao longo das suas quase dez décadas de vida?
O último aperto de mão entre um Papa e a rainha britânica foi dado em 3 de abril de 2014, quando Francisco a recebeu no Vaticano, em seu escritório na Sala Paulo VI, para uma conversa privada que durou cerca de vinte minutos.
Antes, a rainha Elizabeth II havia se encontrado também com o Papa Bento XVI, em 16 de setembro de 2010, durante a viagem do pontífice alemão ao Reino Unido.
Elizabeth II já tinha estado no Vaticano durante o pontificado de São João Paulo II. Em 17 de outubro de 2000, junto com o príncipe consorte Filipe de Edimburgo, a rainha conversou com o Papa polonês durante pouco menos de meia hora. Já era o seu terceiro encontro com Wojtyla, após uma visita anterior que ela fizera ao Vaticano e uma viagem apostólica do Papa a Londres.
A soberana britânica também foi recebida pelo Papa São João XXIII em 1961. Antes ainda, a rainha Elizabeth II se encontrou Pio XII em 1951, um ano antes da sua ascensão ao trono. Ao longo da vida, ela visitou o Vaticano quatro vezes.
A importância de tais encontros está no papel do monarca inglês, que é o líder institucional, embora não espiritual, da Igreja Anglicana. Isto significa que cada encontro também representa um novo passo para melhorar as relações entre a Igreja Católica e a fé anglicana, separada há cerca de cinco séculos.
Alguns anos atrás, a rainha enviou como presente ao Papa Francisco uma grande cesta com alimentos e bebidas produzidos em diferentes regiões do Reino Unido. Com o seu característico humor britânico, ela disse ao Papa que os produtos eram só para ele e que ele não precisava dá-los a mais ninguém.