Por Diego López Marina / ACI Digital
O próximo Jubileu Ordinário da Esperança 2025, anunciado pelo papa Francisco através da bula Spes non confundit , marca um evento muito esperado e importante para a Igreja.
Com a abertura das portas santas nas principais basílicas de Roma, os fiéis de todo o mundo são convidados a viver um encontro renovado com o “Senhor Jesus, «porta» de salvação (cf. Jo 10, 7.9); com Ele, que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda a parte e a todos, como sendo a «nossa esperança»”, diz a bula de convocação.
Esse evento, que ocorre a cada 25 anos, oferece uma oportunidade única de conversão, reconciliação e fortalecimento da fé. Seguem cinco fatos essenciais sobre as Portas Santas e seu significado nesse Jubileu.
O dia da abertura das portas santas
Segundo a bula de convocação, o papa Francisco abrirá a porta santa da basílica de São Pedro, no Vaticano, no dia 24 de dezembro de 2024, dando início formal ao Jubileu. Seguir-se-á a abertura das portas santas da basílica de São João de Latrão, em 29 de dezembro, da basílica de Santa Maria Maior, em 1º de janeiro de 2025, e por fim da basílica de São Paulo Extramuros, em 5 de janeiro.
O significado espiritual das portas santas
A passagem por uma porta Santa durante o Jubileu simboliza a entrada numa nova vida em Cristo e o início de um caminho de conversão. A bula descreve esse ato como uma “experiência viva do amor de Deus, que desperta no coração a esperança segura da salvação em Cristo”.
Há explicações bíblicas que destacam a importância da porta santa através de mensagens e títulos de Jesus: “Por isso vos digo: pedi, e dar-se-vos-á; procure e você encontrará; batei, e abrir-se-vos-á” (cf Lc 11,9); “Estou na porta e bato; Se ouvires a minha voz e abrires a porta, entrarei em tua casa e cearei contigo, e tu comigo” (cf Ap 3,20); “Eu sou a porta; Quem entra por mim será salvo” (cf Jo 10,9).
Em 2025 mais portas santas serão abertas em igrejas particulares
Além das basílicas romanas, no dia 29 de dezembro serão abertas as portas santas em todas as catedrais e co-catedrais do mundo. Os bispos diocesanos celebrarão a Eucaristia como abertura solene do Ano Jubilar, seguindo um ritual preparado especialmente para a ocasião.
O dia de encerramento do Jubileu
O Jubileu terminará com o fechamento da porta santa da Basílica de São Pedro, no dia 6 de janeiro de 2026, durante a festa da Epifania do Senhor, que comemora a “manifestação” do Messias esperado a todos os povos da humanidade. Esse evento marcará o final de um ano cheio de graça, oração e renovação espiritual.
Sempre haverá momentos de peregrinação e reconciliação
A peregrinação às portas santas é um acontecimento central do Jubileu. Os fiéis são encorajados a percorrer um caminho de reflexão e penitência, especialmente através do sacramento da Reconciliação, que é descrito na bula como “ponto de partida insubstituível de um verdadeiro caminho de conversão”.
Durante o Jubileu, os fiéis poderão fazer a peregrinação às Sete Igrejas , uma das mais antigas tradições romanas. São cerca de 25 km pela cidade, chegando à zona rural romana, às catacumbas e a algumas basílicas de Roma.
Os fiéis também poderão visitar as chamadas “igrejas jubilares”, locais de encontro dos peregrinos. Nessas igrejas será feita a catequese em diferentes línguas para redescobrir o sentido do Ano Santo, haverá a oportunidade de vivenciar a Confissão e a oração profunda. A lista das igrejas romanas encontra-se aqui.