Lurdinha Nunes – Jerusalém / Vatican News
SAMUEL AGHOYAN, Superior Armênio do Santo Sepulcro
O que eu gostaria de dizer é que o lugar que estamos restaurando é um lugar santo, um prédio muito antigo.Requer obras de renovação e restauração para garantir sua durabilidade. E estamos felizes que as três comunidades tenham compreendido e percebido que é importante restaurar a igreja para o benefício da vida do edifício e para a alegria dos fiéis que vêm visitar aqui em Jerusalém.
Para frei Dobromir Jasztal, as obras de 2023 desenvolveram-se muito bem e foram respeitadas as diferentes fases do projeto.
Fr. DOBROMIR JASZTAL, ofm Gestor do projeto
Este ano certamente correu muito bem. No início a agenda dos trabalhos também teve em conta as dificuldades de aglomeração da Igreja por peregrinos e as diversas funções. Os trabalhos foram organizados de forma a não atrapalhar as visitas, orações e procedimentos, assim como foi possível prosseguir com as obras. O objetivo foi alcançado, estamos num bom momento e esperamos poder continuar nos próximos meses para concluir.
Para frei Francesco Patton, Custódio da Terra Santa, o trabalho realizado tanto pelos arqueólogos e restauradores, como também por aqueles que acompanham todos os desafios da infra-estrutura, foi um excelente trabalho. Dentro de aproximadamente um ano poderemos também ver o novo piso da basílica. Fr. FRANCESCO PATTON, ofm Custódio da Terra Santa– Será muito interessante nos próximos anos ver os estudos que serão publicados, os estudos que vão resumir o trabalho desses arqueólogos e restauradores que trabalharam. Acredito que no final será muito interessante o que eles poderão nos dizer e oferecer como síntese de uma grande obra e também nos mostrar como é este lugar, que é o lugar mais importante para nós cristãos, porque é o lugar que nos fala do sepultamento e da ressurreição de Jesus. É um lugar que ao longo dos séculos, evoluiu lentamente, mas a partir da certeza daquele túmulo escavado na rocha, de que falam os Evangelhos.