O ator também falou da luta de sua filhinha caçula, Maria Guilhermina, pela vida
Francisco Vêneto / Aleteia
Oator Juliano Cazarré participou nesta segunda-feira, 25, de um programa de televisão matutino em que respondeu a várias perguntas, especialmente sobre a família, a caçula Maria Guilhermina de Guadalupe e a sua vivência da fé católica.
“Que ela nos ensine a amar mais ainda”
Ao falar sobre a filhinha nascida em junho, Cazarré comentou os desafios que ela tem enfrentado e vencido devido a uma condição cardíaca rara, que provoca aumento do átrio e, por consequência, pode ocasionar insuficiência cardíaca congestiva e fluxo insuficiente de sangue vermelho para o corpo.
“Ela chegou com muito amor. Operou com duas horas de vida. Ela nasceu com o coração aumentado. Que ela venha nos ensinar a amar mais ainda. Ela saiu da UTI e já pode mamar. Quando ela mama, a saturação de oxigênio sobe e os médicos não acreditam, porque paciente assim é um esforço mamar”.
Família de fé
Juliano e sua esposa Letícia têm 5 filhos: Vicente, Inácio, Gaspar, Maria Madalena e a pequena Maria Guilhermina de Guadalupe. O casal compartilha abertamente a fé católica. Em junho de 2021, por exemplo, Letícia compartilhou a propósito do batismo da então caçula Maria Madalena:
“Hoje eu compreendo o que significa ser batizado em Cristo, a necessidade real e inafastável desse sacramento para a vida sobrenatural aqui na Terra e, um dia, com a graça de Deus, a entrada na eternidade”.
“O Pai nos trouxe para sua casa”
Por sua vez, Juliano havia publicado um poderoso depoimento no Natal de 2019 sobre os mais de 20 anos que havia passado sem ir à Missa, acrescentando que tudo mudou na sua vida vida depois de voltar a receber a Eucaristia:
“Durante anos eu rezei pedindo, ‘Senhor, mostra-me o caminho. Se eu decidir por mim, eu vou errar. Mas eu não quero mais errar, Pai. Então, por favor, meu Deus, mostra-me o caminho’. E um dia eu respondi em uma entrevista – não sei por quê – que o meu sonho era interpretar Jesus em Nova Jerusalém. E assim aconteceu. No dia seguinte [à Missa], fui me confessar. E desde então tudo tem sido tão lindo, tanto estudo, tanta fé, tanto amor, tanta graça. E um dia, minha esposa me disse: ‘Quero ir à missa contigo’. E fomos todos, a família toda. E assim o Pai nos trouxe para a sua casa, onde somos amados por Ele e pelo Filho, com o fogo do amor do Espírito Santo. E lá chegando, ainda recebemos dele uma Mãe, que nos protege e que leva por suas santas mãos as nossas preces imperfeitas e as entrega a seu filho amado, Jesus”.
Amor a Deus em primeiro lugar
Durante o programa que foi ao ar nesta segunda, Juliano voltou a falar abertamente sobre a sua fé católica. Ele costuma fazer transmissões ao vivo nas redes sociais rezando. Sobre isso, o ator declarou:
“Quando a gente coloca o amor a Deus em primeiro lugar, seu amor pelo próximo aumenta. Quando você entende que tem algo maior que te ama, te entende, as coisas aqui na Terra começam a entrar no lugar”.
“Pauladas e pedradas” por ser católico
Entretanto, testemunhar em público a fé católica também desperta animosidades de quem não a aceita. O ator afirmou: “Por ser católico no meio artístico, tomo umas pauladas de vez em quando. Recebo cada pedrada!”
Ao final do programa, Juliano Cazarré se emocionou ao ganhar de presente da apresentadora, Ana Maria Braga, uma imagem de São José com o Menino Jesus.
Esposa de Juliano Cazarré fala sobre maternidade: “um chamado que não pode ser atendido pela metade”
Ela fez uma publicação emocionante e compartilhou momentos de angústia, força e fé com a filha recém-nascida, que está há um mês no hospital
Ricardo Sanches / Aleteia
A jornalista e bióloga Letícia Cazarré, esposa do ator Juliano Cazarré, foi às redes sociais para falar sobre o primeiro mês de vida de sua filha caçula, Maria Guilhermina de Guadalupe. A bebê nasceu com uma cardiopatia grave, a Anomalia de Ebstein. Da sala de parto, foi para o centro cirúrgico e, depois, para a UTI neonatal.
“Uma pequena recém-chegada à vida e imediatamente levada dos braços dos pais para o centro cirúrgico. Teve o peitinho aberto e o coração, consertado. Ao invés de voltar para mim, teve como colo um berço mecânico, cheio de fios, apitos e canos ligados direto em seu frágil corpinho”, lembrou Letícia.
Para Letícia, a fé foi o maior suporte naquele momento de imensa dor e angústia:
“O que pode uma mãe fazer ao ver sua filha assim, a não ser ajoelhar-se e rezar? Pedir a Deus que a proteja, que a cure e que diminua o seu sofrimento. E, então, ficar de pé ao seu lado, que é o que ela merece.”
Na mesma publicação, a jornalista, que tem outros quatro filhos, fez uma declaração forte, emocionante e muito verdadeira sobre a maternidade:
“O chamado à maternidade é radical, vocação divina na terra, e por isso mesmo, não pode ser atendido pela metade. É preciso entregar-se de corpo e alma. Estar disposta a amar e a sofrer na mesma medida, porque não existe amor sem sacrifício. Hoje, mais do que nunca, posso dizer com São Paulo: o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Mães de UTI
A declaração de Letícia Cazarré sobre a maternidade foi compartilhada por muitas “Mães de UTI”, as mulheres que acompanham os filhos indefesos no longo caminho de dor, amor e luta pela vida. Muitas mães que passaram pela mesma situação se emocionaram com a declaração da jornalista e fizeram questão de manifestar apoio e rezar pela família Cazarré. Uma seguidora afirmou:
“Passei três meses com o meu filho na UTI, e depois dessa experiência nunca mais fui a mesma. É uma transformação de dentro pra fora, humana e de fé. Sempre digo que foi no banheiro da UTI onde tive a maior intimidade com Deus. Onde aprendi a pisar sem ver o chão. Já são quase sete anos dessa experiência e não tem um dia sequer que eu não ore pelas mães, pelos bebês e pelas enfermeiras… Muita luz pra vocês e que logo você possa estar com ela em casa junto dos seus”.
Juliano Cazarré
Em um programa de TV, o ator Juliano Cazarré também comentou sobre os desafios que filhinha tem enfrentado e vencido em apenas um mês de vida:
“Ela chegou com muito amor. Operou com duas horas de vida. Ela nasceu com o coração aumentado. Que ela venha nos ensinar a amar mais ainda. Ela saiu da UTI e já pode mamar. Quando ela mama, a saturação de oxigênio sobe e os médicos não acreditam, porque paciente assim é um esforço mamar”.