Ideias maravilhosas de uma catequista da Primeira Comunhão

Um belo testemunho do que significa ser catequista e incutir nas crianças o amor à Eucaristia

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Aleteia / Claudio de Castro

Preparar as crianças para a Primeira Comunhão é um daqueles privilégios que alguns catequistas têm. Almas puras e belas que logo se tornarão tabernáculos vivos.

Tive esse breve privilégio de dar uma palestra dirigida às crianças da Primeira Comunhão na escola da minha neta. Foi um encontro maravilhoso em que cantamos juntos em voz alta aquela música infantil que eu tanto gostava:

“Vamos crianças ao tabernáculo

porque Jesus está chorando,

mas vendo tantas crianças

ficará muito feliz.”

Cada vez que vou a uma Primeira Comunhão ou falo dela, lembro-me destas inspiradoras palavras de São José María Escrivá e faço-as minhas:

“Para acolher na terra pessoas constituídas em dignidade há luzes, música, trajes de gala. Para abrigar Cristo em nossa alma, como devemos nos preparar? Já pensamos em como nos comportaríamos se pudéssemos receber a Comunhão apenas uma vez na vida?”

Histórias extraordinárias

Anteriormente, compartilhei alguns depoimentos e belas críticas de nossos leitores. Adoro compartilhá-los com vocês, pois fazem parte da nossa grande família na Aleteia. Suas orações e generosas doações nos sustentam e nos permitem continuar.

De vez em quando recebo histórias excepcionais. Esta que estou publicando hoje veio da Itália e tive que traduzi-la para vocês. Compartilho com a aprovação da autora:

“Olá. Sou catequista e há treze anos ajudo crianças a conhecerem Jesus. Minha fé cresceu com elas, pela graça de Jesus e Maria. Durante a pandemia, fazíamos catecismo na igreja, pois as salas de aula eram muito pequenas para permitir o distanciamento.

Todos os sábados, antes de irmos embora, passávamos em frente ao sacrário para saudar Jesus, para Lhe agradecer as coisas boas que aconteceram durante a semana e para Lhe pedir que nos ajudasse nas nossas dificuldades.

As crianças Lhe ofereciam orações espontâneas e todos cantávamos juntos: “Te dou meu coração, Jesus”.

Bater na porta do sacrário

Em algumas ocasiões fiz com que as crianças batessem à porta do sacrário para lhes fazer sentir que Jesus nos esperava e queria a nossa companhia, mais do que qualquer outra coisa.

As reuniões catequéticas sempre continuavam na igreja e me inspiravam tanto, que às vezes bastava eu ​​ler uma passagem do Evangelho e pedir a Jesus uma oração para que as palavras saíssem da minha boca sem ter que me preparar com atividades ou jogos.

As crianças ficavam sempre atentas, com o “coração aberto”, pareciam sentir a Sua presença e faziam muitas perguntas. Às vezes, até conseguiam dar a si mesmas as respostas, com a sua simplicidade, mas certamente “guiadas” pelo Espírito Santo.

Elas se prepararam para a Primeira Comunhão com muita vontade de recebê-Lo e, desde então, sempre me pedem para ir adorá-Lo (dizem para cumprimentá-Lo) antes de iniciar as reuniões.

Dou graças ao Senhor por estas crianças e peço-Lhe que as acompanhe nas suas vidas. Um grande abraço para todos vocês.”

Visitar Jesus

Que bela experiência aquela catequista fez com as crianças que começavam a conhecer e amar Jesus, prisioneiro de amor no sacrário. Como elas, adoro cumprimentá-Lo. Você poderia me fazer o favor de dizer olá a Jesus por mim quando você O visitar? Diga-lhe: “Querido Jesus, Claudio manda lembranças.”

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