Abaixo, os temas e horários do Terço e das missas dia a dia; os tradicionais pães serão distribuídos e os bolos de Santo Antônio vendidos
No dia 13 de junho a Igreja celebra um dos grandes santos: Santo Antônio, muito venerado não somente na Europa como também nas Américas e demais continentes.
A tradicional trezena em homenagem a Santo Antônio, presbítero e doutor da Igreja, teve início na quarta-feira, 31 de maio, no Santuário Basílica de São Sebastião, e seguirá até o dia 12, daí ao ponto alto da festa, em 13 de junho, com uma Missa (Memória obrigatória) a qual será celebrada às 18h. Neste dia, após a celebração, haverá a tradicional distribuição dos pães de Santo Antônio e a venda do Bolo de Santo Antônio.
No Brasil, Santo Antônio de Pádua tornou-se muito famoso por ser considerado o “santo casamenteiro”, sendo acorrido especialmente neste período pelas pessoas que desejam se casar. É uma devoção, porém Santo Antônio vai muito mais além do que permanecer no inconsciente coletivo como aquele que resolve dificuldades amorosas, mas a sua vida é um testemunho latente de discipulado de Cristo por meio da pregação para os dias de hoje.
Segundo a tradição católica, além de casamenteiro, Santo Antônio é conhecido como o “Pai dos Pobres” e, para a Igreja, ele é uma referência de vida e oração. Sua popularidade chegou ao Brasil graças aos colonizadores que vieram de Portugal, país no qual Santo Antônio, nascido em Lisboa no ano de 1195, foi cônego regular.
INÍCIO DE TREZENA: Confira a programação e os temas do Terço, elaborada pela Pia União de Santo Antônio
31/05 – Quarta-feira, 17h: Terço pelas Famílias do mundo inteiro – Missa às 18h
01/06 – Quinta-feira, 17h: Terço pelos Desempregados – Missa às 18h
02/06 – Sexta-feira, 17h: Terço pelos Idosos – Missa às 18h
03/06 – Sábado, 16h: Terço pelas Crianças – Missa às 17h
04/06 – Domingo, 16h: Terço por Todos os Jovens – Missa às 17h
05/06 – Segunda-feira, 17h: Terço pelas Almas do Purgatório – Missa às 18h
06/06 – Terça-feira, 17h: Terço por todos os Sacerdotes, Frades, Seminaristas, Freiras, pelo Desafio de Oferecerem seu SIM Diariamente – Missa às 18h
07/06 – Quarta-feira, 17h: Terço pelas Lutas Diárias de Cada um de Nós – Missa às 18h
08/06 – Quinta-feira, 17h: (Corpus Christi) Terço Para que Todos sejam Fortalecidos com a Eucaristia – Missa às 18h
09/06 – Sexta-feira, 17h: Terço pelos que se Encontram Perdidos nos Vícios (jogos, drogas, álcool etc) – Missa às 18h
10/06 – Sábado, 16h: Terço por Todos os Órfãos, Viúvas, Solteiros, Consagrados – Missa às 17h
11/06 – Domingo, 16h: Terço por Todos que Sofrem com o Abandono, por Todos os Invisíveis da Nossa Sociedade, Pelas Lutas Contra os Preconceitos – Missa às 17h
12/06 – Segunda-feira, 17h: Terço por Todos os Namorados para que Encontrem o Verdadeiro Sentido de Constituir suas Famílias – Missa às 18h
13/6 – Dia de Santo Antônio, terça-feira: Missa às 18h (Memória obrigatória).
Santo António nasceu em Portugal, em Lisboa, em 1195. Uma tradição indica a data de 15 de agosto. Ele era filho do nobre Martino de Buglioni e Donna Maria Taveira. Sua casa ficava a poucos metros da catedral. Ele foi batizado com o nome de Fernando. Acima de tudo, pela mediocridade moral, a superficialidade e a corrupção da sociedade se sentiu animado a entrar no mosteiro agostiniano de São Vicente, fora dos muros de Lisboa, para viver o ideal evangélico sem concessões, entre os agostinianos.
Fernando dedicou-se completamente ao estudo das ciências humanas e teológicas. Os anos passados em Santa Cruz de Coimbra deixaram um traço profundo na fisionomia psicológica e no processo existencial do futuro apóstolo. Foi ordenado sacerdote provavelmente no ano de 1220. Em setembro de 1220, Fernando deixou os agostinianos para vestir a túnica grossa e marrom dos franciscanos. Neste momento abandonou o antigo nome do batismo para se chamar “Antônio”. Depois de estudar a regra franciscana, partiu para o Marrocos. Porém após ser acometido de uma enfermidade, teve que retornar a sua terra natal. No caminho de retorno devido a uma tempestade e ventos contrários, o navio foi arrastado para a distante Sicília, e permaneceu ali por dois anos.
No final da primavera de 1231, Antônio foi acometido de uma doença. Colocado em uma carroça puxada por bois, ele foi transportado para Pádua, onde pediu permissão para morrer. No entanto, na Arcella, uma aldeia na periferia da cidade, veio a falecer. Ele respirou, murmurando: “Eu vejo o meu Senhor”. Era sexta-feira, 13 de junho. Ele tinha 36 anos de idade.
O Santo foi sepultado em Pádua, na pequena igreja de Santa Maria Mater Domini, o refúgio espiritual do Santo nos períodos de intensa atividade apostólica.
No final do funeral festivo, o corpo do santo foi enterrado na pequena igreja do convento franciscano da cidade. Provavelmente não enterrado, mas sim um pouco “levantado”, para que os devotos, cada vez mais frequentes e numerosos, pudessem ver e tocar o túmulo-arca. Um ano depois de sua morte, a fama dos muitos prodígios realizados convenceu Gregório IX a queimar as etapas do processo canônico e proclama-lo Santo em 30 de maio de 1232, apenas 11 meses depois de sua morte.
A Igreja fez justiça à sua doutrina, proclamando-o em 1946 “doutor da igreja universal”, com o título de Doctor Evangelicus.
Com informações do Padre Arnaldo Rodrigues ( Cidade do Vaticano) e Pia União de Santo Antônio (Capuchinhos RJ)