Papa encorajou a Igreja em Luxemburgo a não se fechar em si mesma, mas a aceitar o desafio, “fiel aos valores de sempre, aceita o desafio de redescobrir e reavaliar de um modo novo os caminhos de evangelização.
O papa Francisco deixou Luxemburgo e chegou hoje (26) à base aérea de Melsbroek em Bruxelas, Bélgica, depois das 19h para concluir a segunda etapa de sua viagem apostólica à Europa central.
O papa vai ficar na Bélgica até domingo (29), e vai se encontrar com o rei Filipe da Bélgica; o primeiro-ministro Alexander De Croo e outras autoridades civis.
Como é habitual nas suas viagens apostólicas, o papa Francisco vai se reunir com membros do clero, religiosos e pessoas consagradas; e terá um encontro privado com jesuítas na Bélgica.
A programação inclui ainda encontros com professores e alunos da Universidade Católica de Lovaina amanhã (27) e sábado (28), respectivamente.
No domingo (29), o papa celebra missa no estádio Rei Balduíno e beatifica a irmã carmelita Ana de Jesus, filha espiritual de santa Teresa de Ávila e amiga de são João da Cruz.
Hoje (26), o papa Francisco fez uma visita de um dia a Luxemburgo, pequeno país europeu com pouco mais de 660 mil habitantes que faz fronteira com Bélgica, França e Alemanha.
No grão-ducado, o papa se encontrou com autoridades locais e a comunidade católica, a quem reiterou o seu apelo ao acolhimento dos migrantes e refugiados, e disse que “as ideologias são sempre um inimigo da democracia”.
Ele também disse que a riqueza “é uma responsabilidade” e pediu vigilância constante “para não negligenciar as nações mais desfavorecidas, mas que as ajudemos a sair da sua condição de empobrecimento”.
O papa encorajou a Igreja em Luxemburgo a não se fechar em si mesma, mas a aceitar o desafio, “fiel aos valores de sempre, aceita o desafio de redescobrir e reavaliar de um modo novo os caminhos de evangelização, passando cada vez mais de uma simples lógica de cura pastoral a um anúncio missionário”.
No encontro com a comunidade católica, o papa Francisco também participou da abertura do ano jubilar dos 400 anos de devoção a Nossa Senhora na invocação do título de Consolação dos Aflitos, padroeira do país.