Em 2015 o então Santuário de São Sebastião foi elevado à Basílica Menor pelo Papa Francisco, o mais alto posto que uma igreja pode alcançar
Emilton Rocha / Pascom
Nos próximos dias 4 e 5 de novembro, sábado e domingo, os Frades Capuchinhos do Rio de Janeiro e toda a comunidade da Tijuca estarão comemorando o oitavo aniversário de elevação do Santuário de São Sebastião à condição de Basílica Menor, cujo nome completo ficou: Santuário Basílica de São Sebastião. A elevação do Santuário de São Sebastião aconteceu em 2015, cujo título também foi uma homenagem pelos 450 anos do Rio.
No sábado, o Coral Cruz Lopes estará apresentando um concerto às 18h. O Madrigal Cruz Lopes iniciou suas atividades no dia 6 de novembro de 2002, e tem cerca de com 22 cantores com experiência em música coral dos mais variados estilos, desde o Clássico e a Renascença até a música popular contemporânea, passando pela folclórica, sacra, spirituals, óperas e oratórios. Alguns participantes são oriundos do Coral Petrobras, cuja atuação e trajetória, já são reconhecidas no Cenário da Música Nacional.
No dia 5, Dia de Todos os Santos, os horários das missas são os seguintes: 7h, 8h30, 11h30 e 18h. A Solenidade de Todos os Santos será presidida pelo Cardeal Orani Tempesta, às 18h. Nesse dia não haverá a missa das 17h.
8 anos da elevação ao status de Basílica Menor
Em 2015 Dom Orani Tempesta representou o Papa Francisco e presidiu a cerimônia de elevação, que contou com a presença de autoridades civis e religiosas. “Com alegria nós participamos desta celebração de elevação do Santuário São Sebastião Frades Capuchinhos à Basílica Menor nesta solenidade de Todos os Santos”, disse à época o Cardeal.
“Além da ligação com Roma, da autorização do Santo Padre para que ocorresse essa elevação, nós sabemos que neste ano em que a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro completa seus 450 anos trazemos à tona uma ligação muito importante que sempre existiu e que hoje nós temos o compromisso de reavivá-la nessa nossa cidade, que quando foi criada já nasceu e foi fundada justamente com a devoção a São Sebastião, sendo marcada desde o início pela ligação com a fé católica”, acentuou.
Era no Morro do Castelo onde originalmente localizava-se a Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos. Quando o morro foi demolido, em 1922, o templo também foi destruído. Mais tarde, foi reconstruído na Tijuca, sendo inaugurado em 15 de agosto de 1931. Também para a nova Igreja de São Sebastião, na Tijuca, foram transportadas as “Relíquias Históricas da Cidade”: os restos mortais do fundador do Rio de Janeiro, Estácio de Sá, morto em 1567; o marco zero da cidade fundada em 1565; e a pequena imagem de São Sebastião de 1563.