Capuchinhos celebram o 6º aniversário da Basílica nesta 2a-feira, 1º de novembro

O Santuário São Sebastião Frades Capuchinhos foi elevado pelo Papa Francisco ao grau de Basílica Menor, o mais alto posto que uma Igreja pode alcançar, em 2015

Cardeal Orani Tempesta presidiu a celebração.

Nesta segunda-feira, 1º de novembro, os Frades Capuchinhos do Rio de Janeiro estarão comemorando o sexto aniversário de elevação do Santuário de São Sebastião à condição de Basílica Menor. O Cardeal Orani Tempesta presidirá Missa em Ação de Graças pela data, às 18h. A ascensão aconteceu em 2015, cujo título também foi uma homenagem pelos 450 anos do Rio.

Na ocasião, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani Tempesta representou o Papa Francisco e presidiu a cerimônia de elevação, que contou com a presença de autoridades civis e religiosas. “Com alegria nós participamos desta celebração de elevação do Santuário São Sebastião Frades Capuchinhos à Basílica Menor nesta solenidade de Todos os Santos”, expressou o Cardeal. Segundo ele, “além da ligação com Roma, da autorização do Santo Padre para que ocorresse essa elevação, nós sabemos que neste ano em que a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro completa seus 450 anos trazemos à tona uma ligação muito importante que sempre existiu e que hoje nós temos o compromisso de reavivá-la nessa nossa cidade, que quando foi criada já nasceu e foi fundada justamente com a devoção a São Sebastião, sendo marcada desde o início pela ligação com a fé católica”.

Marcelo Calero, então Secretário Municipal de Cultura, representou o Prefeito Eduardo Paes, ladeado por Frei Arles de Jesus, Pároco, Frei Luiz Carlos Siqueira, Ministro Provincial, e Frei Edcarlos Hoffman, Mestre dos Noviços.

 

Durante a cerimônia, foi lido o decreto que elevou o Santuário à Basílica Menor e houve a entrada das insígnias papais: a Umbrela Basilical e o Tintinabulo. Ao final, foi assinada a ata de elevação da Igreja à Basílica pelo Cardeal Orani, pelo Provincial da Ordem dos Capuchinhos do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Frei Luiz Carlos Siqueira, pelo Reitor do Santuário Basílica de São Sebastião, Frei Arles de Jesus, e pelo secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero.

O anúncio da elevação do Santuário a Basílica Menor ocorreu em 17 de junho, quando o presidente da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Robert Sarah, enviou uma carta a Dom Orani Tempesta, na qual informava sobre a autorização. “A concessão deste título a esta importante Igreja, intensificando o vínculo particular com a Igreja de Roma e com o Santo Padre, quer promover a sua exemplaridade como verdadeiro centro de ação litúrgica e pastoral na diocese”, afirmava o comunicado. A data escolhida para a cerimônia, 1º de novembro, foi em virtude da memória à última Missa no Morro do Castelo, na área central da cidade, que completou 94 anos de sua realização.

Era no Morro do Castelo onde originalmente localizava-se a Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos. Quando o morro foi demolido, em 1922, o templo também foi destruído. Mais tarde, foi reconstruído na Tijuca, sendo inaugurado em 15 de agosto de 1931. Também para a nova Igreja de São Sebastião, na Tijuca, foram transportadas as “Relíquias Históricas da Cidade”: os restos mortais do fundador do Rio de Janeiro, Estácio de Sá, morto em 1567; o marco zero da cidade fundada em 1565; e a pequena imagem de São Sebastião de 1563.

A Igreja de São Sebastião foi declarada Santuário Arquidiocesano neste ano, durante as comemorações pelo dia do padroeiro, em 20 de janeiro. Agora, o Santuário Basílica de São Sebastião é a primeira Basílica de um santo mártir e homem na cidade do Rio de Janeiro.

Emilton Rocha, com informações de ACI Digital

Artigo anteriorPor que os cristãos creem na ressurreição e não na reencarnação?
Próximo artigo8 coisas que talvez você não soubesse sobre o popular São Judas Tadeu