Conduzidos pelo ardor missionário, pela ação do Espírito Santo, pela fé e oração, o catequista é alguém que persevera e segue confiante em sua vocação
Neste domingo, 28 de agosto, a Igreja celebra o Ministério de Catequista. Durante o mês vocacional, a comunidade eclesial volta-se para as principais vocações presentes na missão evangelizadora da Igreja.
A figura do catequista está inserida na comunidade cristã há muito tempo, sendo um ministério antigo na Igreja. O ato de catequizar configura a ação de todo povo de Deus, isto é, desde as famílias cristãs, os profetas, mestres, apóstolos e, também do próprio Jesus, que ensinava os seus discípulos e seguidores sobre as maravilhas do Reino de Deus. Dessa forma, a vocação de catequista é essencial no processo de evangelização para a transmissão da Palavra e da Doutrina da Igreja Católica.
Mas quem são os catequistas? São pessoas de boa vontade, homens e mulheres que entregam seu tempo e dedicam-se ao anúncio da Palavra, com o objetivo de conduzir crianças, adolescentes e adultos a conhecer e amar a Deus e seu plano de salvação. É certo que o caminho muitas vezes é pedregoso, repleto de dificuldades e barreiras, seja em relação ao local de evangelização, transformações e realidades sociais, falta de recursos, entre outros. Entretanto, conduzidos pelo ardor missionário, pela ação do Espírito Santo, pela fé e oração, o catequista é alguém que persevera e segue confiante em sua vocação.
Além da missão de ensinar, o ofício do catequista também é composto pela escuta sensível, pelo diálogo, conselhos, acompanhamento familiar, presença constante na caminhada de fé e atenção às necessidades e feridas internas dos catequizandos, um verdadeiro pastoreio para a edificação da Igreja.
Para validar e valorizar essa vocação presente na Igreja há anos, em 2021, o Papa Francisco instituiu o ministério do catequista, por meio da Carta Apostólica Antiquum Ministerium. Segundo a citação do Santo Padre, extraído do Diretório da Catequese, o catequista é simultaneamente testemunha da fé, mestre e mistagogo, acompanhante e pedagogo que instrui em nome da Igreja. Uma identidade que só mediante a oração, o estudo e a participação direta na vida da comunidade é que se pode desenvolver com coerência e responsabilidade.
Fonte: Pia Sociedade de São Paulo