Paroquianos comentam sobre a elevação do Santuário a Basílica

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Cerimônia de elevação a basílica será neste domingo, às 18h

A Igreja Matriz de São Sebastião na Tijuca, administrada pelos Frades Capuchinos, também Santuário Arquidiocesano e Templo de interesse afetivo para o município do Rio de Janeiro, é a nova Basílica desta cidade. Ela é um lugar de grande devoção de todo o povo carioca, onde se encontram a imagem histórica do patrono do Rio trazida por Estácio de Sá, o marco da cidade e os restos mortais do fundador. É de onde sai todos os anos a grande procissão de São Sebastião no dia 20 de janeiro, depois da grande missão popular com a trezena arquidiocesana. Com esse ato que agora participaremos, queremos que este sinal litúrgico e sacramental, de unidade desta Igreja Basílica Santuário com a Sé de Pedro reafirme a nossa unidade com o Santo Padre e o nosso compromisso de fazer mais conhecido, amado e seguido o santo fundador de nossa cidade, São Sebastião. Que o santo mártir guerreiro continue protegendo nossa cidade contra a peste, a fome e a guerra, e nos dê a paz. (Cardeal Orani João Tempesta)

Abaixo, depoimentos de fiéis que participam ativamente da vida paroquial, sobre a elevação da igreja à basílica:

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“Eu estou muito feliz pelo reconhecimento do Vaticano em conceder o título de Basílica ao nosso Santuário. Estarei aqui na festa do dia 1º de novembro.”

HUMBERTO, paroquiano

 

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“Pela importância histórica da nossa paróquia, onde várias relíquias históricas estão sob sua guarda, é de suma importância lhe ser acrescido, pelo fato de já ser um Santuário, o título de Basílica. Estou muito feliz por frequentar a Igreja dos Capuchinhos há muitos anos e poder participar dessa elevação a Basílica.” HAMILTON RODRIGUES CARLOS, paroquiano

 

 

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“É a culminância de um trabalho missionário dos Frades Capuchinhos, que tem tanto significado para a nossa cidade, já que eles são os guardiões das relíquias e que essas relíquias estão nesta igreja. Nada mais justo que isso aconteça, o que significa a coroação de toda uma dedicação e de uma grande responsabilidade.” ALINE ALMÔNDEGA MOREIRA, Coordenadora Catequese e Liturgia

 

 

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“A necessidade de se buscar uma espiritualidade que passe pela salvação e a justificação da criação do Reino de Deus, passando por Jesus Cristo através do próximo. A necessidade da elevação da nossa paróquia a Basílica – mais procissões, mais momentos de adoração ao Santíssimo, mais necessidade de encontrarmos o caminho da salvação através da ponte feita com irmão e com irmã,  não num determinado horário de missa, não num determinado grupo paroquial, mas quando todos se reúnem para um bem maior daqueles que são os mais necessitados: os pobres, os desesperados, os ausentes de esperança em Cristo, aqueles que às vezes não têm nem força para levantar de dia para ir ao trabalho, mas através da Eucaristia, que não é só a da comunhão na missa.

Podem encontrar o Cristo no rosto do irmão e, assim, a verdadeira igreja do Cristo se encontra fora dos muros da igreja para orar, para meditar e para participar, enfim, das celebrações eucarísticas e da palavra na sua paróquia que agora será Basílica – Basílica Menor, como os Frades Menores, sempre os últimos os menores mas sempre os primeiros a acolher o próximo.” SÉRGIO MENDES TEIXEIRA, Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão

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Quando o pároco anunciou que o Santuário seria elevado à Basílica menor, fiquei muito curioso, pois não sabia muito bem o significado. Depois de pesquisar um pouco, fiquei imensamente feliz porque é um título de honra concedido pelo Papa às igrejas consideradas importantes por motivos de veneração dos cristãos, relevância histórica e beleza artística de sua arquitetura e decoração. Foi um reconhecimento merecido!  Tenho verdadeira admiração por toda a simbologia que existe nesta igreja, há tempos que venho estudando, com auxílio do Frei Cassiano, os seus altares, vitrais, mosaicos, quadros, relevos, iconografia, a história desde o Morro do Castelo. Hoje, sinto uma grande alegria de fazer parte deste momento histórico. Desejo que este fato sirva para empolgar os demais paroquianos a viverem na alegria, com dinamismo, entusiasmo, unidade, demonstrando ser “igreja viva”, com a força do Espírto Santo. Haverá muito trabalho. Mas, que venham os desafios!!!” MANOEL TAVARES, coordenador do MESC – Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão

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“Eu fiquei muito sensibilizada com a elevação da Igreja dos Capuchinhos à categoria de basílica porque a igreja é histórica: tem os restos mortais de Estácio de Sá, o marco da fundação da Cidade e os Capuchinhos são guardiães da imagem de São Sebastião trazida por Estácio de Sá. Adoro os freis e a igreja marcou minha vida. Foi através dela que solidifiquei a minha caminhada de fé quando entrei no GAC, o grupo alicerce capuchinho. Muito feliz!” ANNA BARROS, Médica e Jornalista

 

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“O que falar sobre esse grande acontecimento que estamos prestes a vivenciar no próximo domingo?  Sinto-me honrado em poder participar ativamente de um momento histórico como este em que nossa igreja será elevada a basílica! Este título é muito merecido, tanto pela importância histórica do templo, quanto pela sua missão evangelizadora que é referência na Tijuca e no Rio de Janeiro.

No próximo domingo, nós paroquianos faremos parte da história desta igreja, pois presenciaremos sua ascensão máxima. O título de Basílica Menor acompanhará para sempre o nome de nossa paróquia! Pode-se dizer que foi o maior e melhor presente que nós cariocas poderíamos ganhar no aniversário dos 450 anos de nossa cidade! Não percam esta belíssima cerimônia que acontecerá no próximo domingo, 1/11,  às 18h e que está sendo preparada com muito carinho!” HUGO ANTUNES, Músico e coordenador Pastoral da Música

 

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“Nossa paróquia é nossa casa e é nela que nos encontramos aos domingos para celebrar a vida, o grande dom de Deus. Aprendemos o maior dos mandamentos, o amor a Deus e aos irmãos. Nestes tempos de tanta correria, é lá que escutamos a palavra de Deus a animar nossos corações. Agora, o Papa Francisco nos concede este privilégio que nos enche de orgulho. O Papa jesuíta faz aflorar a espiritualidade franciscana que nos mantém atentos ao cuidado dos pobres. Ele, o papa, nos dá a alegria de ver nosso templo transformar-se em Basílica Menor. Nosso coração está em festa, estamos orgulhosos e nosso sentimento é o de continuarmos humildes a cantar junto com Francisco de Assis e com o Papa Francisco: Louvado sejas meu senhor.” REIMONT OTONI, Vereador

 

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“Durante muitos anos a importância histórica e cultural da Igreja de São Sebastião estava adormecida, os vitrais e os símbolos contavam a história da cidade, mas ninguém reparava. Os restos mortais de Estácio de Sá estavam aos pés do altar, porém passavam praticamente despercebido, assim como todas as outras relíquias históricas presentes na Igreja.

Os paroquianos, assim como os moradores da cidade, não mais sabiam que nessa igreja a história da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro pulsava viva. São 450 anos de história; dá para imaginar que aquela pedra, que Estácio de Sá usou como símbolo de posse ao fundar a cidade, num local de mata virgem, aonde quem ditava a lei eram os tamoios, é a mesma pedra que hoje se encontra dentro da igreja?!

Hoje, com a elevação à Basílica, estamos presenciando o resgate de toda essa história que os Capuchinhos guardam com tanta dedicação e carinho. Um justo reconhecimento por todos esses anos, que começou numa tapera entre o Morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar em 1565, passou pelo Morro do Castelo durante um pequeno período, enquanto eram realizadas as obras do novo templo. Visitou a Praça Saens Peña, até finalmente se fixar na Rua Haddock Lobo, trazendo consigo não apenas os símbolos mas principalmente o coração e a história dos cariocas. SALVE A BASÍLICA DE SÃO SEBASTIÃO!” MÔNICA ACCIOLY, Farmacêutica

 

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“A elevação da nossa paróquia à Basílica foi recebida com grande alegria por todos os jovens atuantes junto aos Capuchinhos, onde temos a oportunidade de nos reunir a fim de tratarmos de obstáculos presentes no cotidiano jovem.

Os Frades Capuchinhos são guardiões da história da nossa Cidade e isso precisa e está sendo valorizado com a elevação do status para Basílica menor. Essa notícia agrada a toda a comunidade vizinha, pois formaliza o que a nossa paróquia há muito já representa para todos nós.” PAULO VITOR, Estudante

 

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“Solo Vaticano em terras brasileiras – O Santuário São Sebastião hoje é Basílica Menor de São Sebastião, o mais alto posto que uma Igreja pode alcançar. Nossa Basílica é guardiã de importantes relíquias da memória da cidade do Rio de Janeiro, além disso, uma visita à Basílica de São Sebastião é uma verdadeira aula sobre a arte sacra e sua iconografia.

A partir de 1º de novembro, o nome oficial da Igreja dos Frades Capuchinhos será Santuário Basílica de São Sebastião. Como primeira  Basílica de um santo mártir e jovem, a comunidade acredita que vá atrair ainda mais o público jovem, aguçando a curiosidade sobre a história do santo e sobre a história e memória de nossa cidade, que será contada através das relíquias guardadas na Basílica.

Para a vida da comunidade, é  especial o fato de haver a intensificação do vínculo com o Vaticano e de ser beneficiada com todas as suas indulgências da Igreja de Roma.” ANDRÉA PESTANA CAROLI DE FREITAS, Jornalista

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Emilton Rocha / Pascom

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