Hoje é dia de São José, esposo de Maria, pai adotivo de Jesus e Patrono da Igreja Universal

Após o Tríduo encerrado ontem, nesta terça será celebrada Missa Solene em honra ao Santo Custódio da Sagrada Família

São-JoséEmilton Rocha, com informações de ACI Digital

No dia 19 de março é comemorada a festa em homenagem a São José, esposo de Maria, pai adotivo de Jesus e Patrono da Igreja Universal. Neste sábado, 16, às 17h, o Santuário Basílica de São Sebastião dará início ao tradicional Tríduo em honra ao Santo Custódio da Sagrada Família. Domingo e segunda-feira, segundo e terceiro dias, o horário será às 18h. Na terça-feira, 19, dia de São José, um dos santos mais importantes da Igreja, será celebrada Missa Solene também às 18h.

“Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte e corajoso, trabalhador, mas em sua alma grande ternura é percebida, o que não é a virtude dos fracos, mas sim o contrário”, disse o Papa Francisco sobre São José quando começou seu pontificado em 2013.

“José assumiu uma paternidade que não era sua: vinha do Pai”

Em sua homilia da Missa celebrada na Casa Santa Marta em 18 de dezembro de 2017, o Papa Francisco se centrou na figura de São José e suas emoções durante a gravidez de Maria e nos dias prévios ao nascimento de Jesus. O Santo Padre explicou a importância da figura de São José e da educação que ofereceu a Jesus durante sua infância, na história da Salvação. “Jesus homem aprendeu a dizer ‘papai’ a Deus Pai, aprendeu do testemunho de José”, assinalou Francisco.

Quando Maria voltou da sua visita a sua prima Santa Isabel, José descobriu que estava grávida e começou acontecer uma luta na vida dele. “José lutava dentro; naquela luta, a voz de Deus: ‘Levante-te’, aquele ‘levante-te’, muitas vezes, no início de uma missão, na Bíblia: ‘Levanta-te!’, pegue Maria, leve para a sua casa. Assuma a situação: pegue pela mão e vai em frente”.

A reação de José foi exemplar: “José não foi ter com os amigos para se confortar, não foi ao psiquiatra para que interpretasse o sonho. Não: ele acreditou. Foi avante. Assumiu a situação. Mas o que José tinha que assumir? Qual era a situação? De duas coisas. Da paternidade e do mistério”.

José, indicou o Pontífice, “assumiu uma paternidade que não era sua: vinha do Pai. E levou avante a paternidade com aquilo que significa: não só apoiar Maria e a criança, mas também fazê-lo crescer, ensinar-lhe a profissão, acompanha-lo à maturidade de homem. ‘Assuma a paternidade que não è tua, é de Deus’. E isso sem dizer uma palavra. No Evangelho, não tem uma só palavra dita sobre José. O homem do silêncio, da obediência silenciosa”.

Nesse sentido, o silêncio de José também nos oferece um ensinamento importante. “José assume este mistério e ajuda: com o seu silêncio, com o seu trabalho até o momento que Deus o chama para si”.

“Deste homem que assumiu a paternidade e do mistério, se diz que [é] sombra do Pai: a sombra de Deus Pai. E se Jesus homem aprendeu a dizer ‘papai’, ‘pai’, ao seu Pai que conhecia como Deus, aprendeu isso da vida, do testemunho de José: o homem que custodia, o homem que faz crescer, o homem que leva avante toda paternidade e todo mistério, mas não pega nada para si”, concluiu o Papa.

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